As doses mensais da vacina contra a febre amarela devem entrar no mercado, informa comunicado do Ministério da Saúde. Foi inaugurado nessa quinta-feira (25) em São Paulo a linha final de produção da vacina, fruto de parceria entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e a farmacêutica Libbs. A pasta aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a comercialização.
As doses vão se somar aos 4 milhões de vacinas contra febre amarela já produzidas mensalmente por Bio-Manguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), dobrando a capacidade atual.
A pasta não descarta a possibilidade de abrir mão do fracionamento da vacina, uma vez que a produção receba o novo incremento. Mas o cenário, segundo o ministro, é incerto. “Se surgir um macaco morto com febre amarela em uma cidade de 2 milhões de habitantes, começo a vacinar amanhã dois milhões de habitantes. Se surgir amanhã um macaco em uma cidade de 3 milhões de habitantes, começo a vacinar 3 milhões de habitantes. Se não surgir, não vacino ninguém”, concluiu o ministro Ricardo Barros que está sofrendo críticas diariamente e já anunciou que vai deixar a pasta para tentar um novo mandato nas próximas eleições.
Da redação com Agência Brasil