“Jardim Botânico” de maconha é fechado na Grande Curitiba

Um estruturado laboratório de cultivo de drogas foi fechado pela Polícia Civil de São José dos Pinhais e Guarda Municipal (GM) nessa semana. Três pessoas, de 41, 48 e 53 anos, foram presas em flagrante na última quinta-feira (15) no momento em que saíam do local – uma residência de cerca de 200 m² situada na área rural do município, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Durante as buscas foram apreendidos 650 pés de maconha, centenas de sementes (maconha), um revólver de calibre 32, municiado, um Honda/Civic preto, utilizado para o transporte das drogas, além de diversos insumos como fertilizantes, terras e produtos químicos.
As investigações iniciaram depois que a delegacia foi comunicada, através de denúncias anônimas, de que uma casa estaria com uma movimentação suspeita e com todas as janelas fechadas com lonas. A partir destas informações, a equipe policial iniciou uma sequência de monitoramentos na residência.
“Durante a campana nas proximidades da casa, percebemos um forte odor de maconha. Aproveitamos que trio estava saindo do local para realizar o flagrante”, contou o delegado-adjunto da Delegacia de São José dos Pinhais, Michel Teixeira.
Segundo o delegado, o trio raramente saía de dentro da residência e mantinha um estoque de comida na casa. “O espaço era utilizado como uma estufa para a conservação e manutenção do entorpecente. Havia luzes artificiais, controle de temperatura, um caderno de anotações com instruções para a cultivação da droga, ou seja, uma série de fatores que mostram que os suspeitos possuem um conhecimento técnico e teórico sobre a manutenção da droga”, explicou.


Investigações apuraram que a maconha cultivada no laboratório se trata de uma substância mais potencializada para a produção de skunk e haxixe – entorpecentes produzidos mediante a utilização de várias espécies de maconha. O local foi periciado pelo Instituto de Criminalística.
Os suspeitos não esboçaram reação no momento da prisão e alegaram para a polícia que foram contratados apenas para cuidar da área rural.
O trio responderá pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse irregular de arma de fogo. Todos permanecem presos à disposição do Poder Judiciário.

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