O ano de 2018 marcou mais do que a continuidade de projetos iniciados em 2017 e voltados à conservação do Meio Ambiente da conhecida capital ecológica do país. Curitiba se fortaleceu nesse cenário ao ir muito além da preservação das áreas verdes – característica que fez a cidade famosa ao redor do mundo.
O segundo ano da gestão do prefeito Rafael Greca foi marcado pela busca de soluções inovadoras em defesa da biodiversidade, da qualidade do ar e do enfrentamento das mudanças climáticas no mundo.
Destacam-se, principalmente, os movimentos relativos ao projeto Curitiba Mais Energia, quando foram dados passos importantes: a instalação de painéis fotovoltaicos no Aterro da Caximba, nos terminais de ônibus e no Palácio 29 de Março e também para instalação da Pequena Central Hidrelétrica no Parque Barigui.
O projeto dos painéis no antigo aterro foi premiado com US$ 1 millhão na convenção do C40 – Cities Finance Facilitu, organismo internacional que trabalha para facilitar o acesso a financiamentos de projetos que mitiguem os impactos das mudanças climáticas. Sua escolha ocorreu durante conferência em Berlim, e Curitiba foi uma das nove selecionadas numa concorrência que envolveu 120 municípios de todo o planeta.
Nessa mesma área, os painéis que devem inaugurar uma tendência em prédiohttp://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/de-ecocidadao-a-geossitio-meio-ambiente-consolida-e-amplia-programas/48834s públicos serão implantados na sede da Prefeitura por meio de uma chamada pública da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), que oferta recursos de um programa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A capacidade de geração é de 144 kWh e serão instaladas ainda 7 mil lâmpadas de LED.
Archimedes no Barigui
No Parque Barigui, a turbina helicoidal, também conhecida como Rosca de Archimedes, foi uma doação da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch). Em fase de projeto, a PCH contará com um complexo de educação ambiental e ganhará o nome de Nicolau Klüppel, engenheiro responsável pelas soluções contra enchentes da cidade e também pelo programa Lixo Que Não É Lixo.
Energia limpa
Com tudo isso, além de ganhar em eficiência energética, a cidade caminha para avançar em energia limpa e diminuir as suas emissões de gases do efeito estufa. O que contribui também para amenizar os efeitos das mudanças climáticas e favorece parcerias internacionais.
O município já mantém projetos e parcerias com o Grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática; ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade; e a Associação Plant-for-the-Planet, que pretende plantar um trilhão de árvores até 2020, sendo 10 mil em Curitiba.
Saneamento
Outra área que avançou em 2018 foi a do saneamento da cidade.
Com o Plano Municipal de Saneamento Básico aprovado pelo prefeito Rafael Greca no final de 2017, 2018 foi o momento de assegurar que as metas impostas pelo documento, que visa, entre outros objetivos, melhorar o tratamento de esgoto e o abastecimento de água, fossem cumpridas.
Para isso, o município concluiu as tratativas e firmou um novo contrato com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), com vigência de 30 anos. A empresa responsável pelos serviços já deu início às obras de revisão, reparação e substituição de tubulações antigas na região central em meados do segundo semestre.
Além do investimento de R$ 3,5 bilhões, o contrato garante repasses mensais para o Fundo Municipal de Saneamento Básico, criado pela Lei Nº 15220, em maio de 2018. Os recursos serão utilizados para melhorias, em especial, nos rios da cidade e em ações de educação ambiental voltadas para a conservação.
Conheça os principais resultados na área de Meio Ambiente em 2018
- 620 mil visitantes no Zoológico de Curitiba
- 16,7 mil cães e gatos castrados. 24,5 mil em dois anos
- 2,7 mil ações de fiscalização de denúncias de maus-tratos da Rede de Proteção Animal
- 42 apreensões de animais usados para tração irregularmente
- Quase 4 mil cães e gatos atendidos pelas avaliações clínicas gratuitas
- 15,5 mil animais identificados e cadastrados na Rede de Proteção
- 60 mil visitantes no Museu de História Natural do Capão da Imbuia, sendo 11 mil estudantes
- 8 Jardins de Mel na cidade – 90 professores da Rede Municipal capacitados
- 14 mil toneladas de Lixo Que Não É Lixo
- 102 ponto do Câmbio Verde implantado, quase 56 mil pessoas atendidas, 3 mil toneladas recolhidas e 834 toneladas de alimento
- 580 mil toneladas de lixo retiradas da Vila 29 de Outubro em mutirão de limpeza
- Coleta de quase 68 mil toneladas de entulho vegetal e de construção na cidade
- 22 RPPNMs no total, o que corresponde a 260 mil metros quadrados de área particular preservados
- 713 funerais realizados gratuitamente
- Quase 17 mil atendimentos no Serviço Funerário Municipal
- Mais de 285 mil atendimentos no Jardim das Sensações, do Jardim Botânico
- 6,8 mil árvores plantadas, sendo 4 mil em vias públicas
Em 2017, setor já havia:
- Liberado R$ 5 milhões para ações de Proteção Animal e 8 mil castrações gratuitas
- Criado 4 novas Reservas Naturais do Patrimônio Natural Municipal. Mais incentivo para a preservação
- Plantado 20 mil árvores na cidade, em vias públicas e ações envolvendo a comunidade
- Dado início do projeto Jardins de Mel, para preservar as abelhas sem ferrão, nativas do Brasil e responsáveis pela polinização de boa parte da vegetação local.
