A Assembleia Nacional declarou a ilegitimidade de Maduro poucos dias antes do início de seu segundo mandato, enquanto a pressão internacional se intensifica para que sejam convocadas novamente eleições no país sul-americano.
A rejeição de Maduro foi anunciada por Guaidó, que ratificou, no início da nova sessão, o repúdio do órgão legislativo às eleições presidenciais de maio passado, nas quais o governante de esquerda se reelegeu, e disse que, a partir de 10 de janeiro, quando um novo mandato presidencial começar, Maduro estará “usurpando” a presidência.
Em seu discurso, Guaidó disse que a Venezuela está vivendo um momento sombrio, mas transitório, de sua história. Ele afirmou ainda que a Assembleia Nacional assumirá, entre suas primeiras ações, a criação de um órgão de transição para restituir a ordem constitucional e renovar e designar o que ele chamou de “poderes usurpados”, mas não deu detalhes.
A instalação da nova presidência do parlamento ocorre um dia depois do duro pronunciamento do Grupo de Lima, que inclui 14 países da região, que pediram a Maduro que não assuma o segundo mandato em 10 de janeiro e que transfira o poder para a Assembleia Nacional até que novas eleições sejam convocadas. Fonte: Associated Press.