Líder do ranking mundial, Djokovic chegou a aplicar um “pneu” (6/0) na segunda parcial e foi dominante para se credenciar para enfrentar na próxima fase o vencedor do duelo entre o espanhol Roberto Bautista-Agut e o argentino Guido Pella, também programado para ser encerrado nesta quarta.
O sérvio aproveitou sete de dez chances que teve de quebrar o saque de Goffin, atual 23º colocado da ATP, que só converteu um de seis break points cedidos pelo seu adversário. O favorito ganhou 76% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço e disparou 24 bolas vencedoras. O belga conseguiu mais winners, com 28, mas cometeu um maior número de erros não forçados (23 a 17).
O domínio de Djokovic foi mais evidente a partir do momento em que ele empatou o primeiro set em 4/4 e ganhou dez games consecutivos até ser superado novamente apenas na terceira parcial, na qual o belga só conseguiu vencer dois games.
Essa é a nona vez que o tenista de Belgrado se classifica às semifinais em Wimbledon. Com isso, ele igualou a marca de passagens a esta fase da competição que foi atingida anteriormente pelo alemão Boris Becker e pelos britânicos Arthur Gore e Herbert Lawford. Agora, ele só está atrás do recorde de 12 idas à penúltima fase do torneio, alcançado pelo suíço Roger Federer e pelo norte-americano Jimmy Connors.
Federer, por sua vez, joga nesta quarta-feira contra o japonês Kei Nishikori por uma vaga em sua 13ª semifinal em Wimbledon. Quem ganhar este duelo terá pela frente no estágio seguinte do Grand Slam o vencedor da partida entre o espanhol Rafael Nadal e o norte-americano Sam Querrey, também agendada para ocorrer nesta quarta em Londres.