CURITIBA: Saúde investe R$ 8 milhões em equipamentos de proteção

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Foto: Luiz Costa/SMCS

Desde o início do ano, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba investiu R$ 8 milhões em equipamentos de proteção individual (EPIs) para reforçar os estoques já existentes e garantir a segurança dos servidores que trabalham no combate à covid-19. Foram adquiridos 1,8 milhão de luvas, 834 mil máscaras, 140 mil aventais, 500 óculos de proteção, entre outros.

“Desde as primeiras informações dos casos de novo coronavírus na China começamos a nos preparar, reforçando nossos estoques de EPIs”, explica a superintendente executiva da secretaria, Beatriz Battistella Nadas.

O estoque, a cadeia de abastecimento e a logística implementados pela Prefeitura trazem segurança à cidade neste momento de pandemia, permitindo que os profissionais de saúde tenham à disposição todos os equipamentos de proteção indicados pelo Ministério da Saúde, conforme já demonstrado pela SMS ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e comprovado por inspeções realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM-PR) e de Enfermagem (Coren-PR).

“O nosso planejamento permitiu estarmos numa posição privilegiada e de relativo conforto agora, mas é preciso fazer uso racional destes equipamentos para que não haja falta no futuro”, diz Beatriz.

Uso racional

O fato de ter EPIs em estoque não permite que haja excessos no uso. De acordo com Beatriz, o consumo de EPIs cresceu 30% na rede municipal de saúde, numa comparação entre março deste ano e outubro do último ano, ou seja, seis meses atrás.

Os preços tiveram uma curva de crescimento ainda mais acentuada. Se em outubro de 2019, os 711.299 itens de EPIs consumidos custaram R$ 108.989,15, em março de 2020, os 921.571 itens custaram R$ 915.093,5, um gasto 8,4 vezes maior aos cofres públicos.

A máscara bico de pato, por exemplo, passou de R$ 1,95 a unidade para R$ 19,90, ou seja, um valor dez vezes maior. Os óculos de proteção passaram de R$ 5 a unidade para R$ 28,70, um valor seis vezes maior.

“Não estamos medindo esforços e não tivemos falhas de fornecimento em nenhum momento na nossa rede, mas esses equipamentos precisam ser usados com disciplina, pois está cada vez mais difícil adquiri-los, seja do ponto de vista de oferta disponível como no preço encontrado”, explica Beatriz.

Segundo ela, o uso racional dos EPIs é sinônimo de proteção neste momento de pandemia. “Assim poderemos garantir que o profissional terá a disposição o EPI correto, para o momento certo”, explica.

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