Castramóvel da Prefeitura de Fazenda Rio Grande consegue parcerias para castração de animais de rua

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Na última semana, a Prefeitura de Fazenda Rio Grande firmou mais uma parceria para a castração de animais de rua. Assim como já fizeram outros cuidadores e ONGs do município, um Pet Shop se dispôs a realizar o processo pós-operatório e cuidar de cães de rua esterilizados no castramóvel.

De acordo com a proprietária do Pet Shop, Thalita da Silva, eles não estipularam um número de animais que pretendem ajudar. “Eu falei para o pessoal [do castramóvel] que o que eles precisarem de mim eu ajudo. Principalmente esses cachorros que ficam aqui na Praça Brasil. Vamos fazendo de pouquinho em pouquinho, cinco por semana, devido aos cuidados”, diz. Para ela, o importante é cuidar dos animais e, consequentemente, das pessoas, que podem ser mordidas nas ruas.

Cuidadores e ONGs também estão colaborando dessa forma. De acordo com o responsável pelo castramóvel, Pedro Jomeke, é o caso da ONG DNA Animal, Associação Amor e Raça e cuidadores como a Zezé, Helena, Rosa e Claudina. “No total já foram mais de 400 animais castrados. Muitos deles, de rua, o que pudemos fazer através dessa parceria”, afirma Jomeke.

Ele acredita que em breve sejam concluídas as 960 castrações estipuladas, devido ao alto número de cadastros. Ainda assim, continuam tendo prioridade os cuidadores, ONGs e famílias inscritas no cadastro único.

“A partir de novembro vamos abrir novamente para o cadastro, mas já tem bastante. Não imaginamos que a procura seria tanta e tão rápida”, comenta. O objetivo, segundo ele, era de castrar todos os animais, sobretudo os de rua. Mas o número é alto: são aproximadamente 60 mil cães e gatos em Fazenda Rio Grande. Além disso, o castramóvel não teria espaço suficiente para cuidar dos animais durante o pós-operatório, que é um período de, no mínimo, cinco dias.

Por isso, a Prefeitura conta com ações como essa, de parceria, para que o máximo de bichinhos de rua possam ser atendidos. Para Thalita, esse é um ato de amor. “As pessoas que vem trabalhar aqui conosco já estavam envolvidas em causas sociais, ONGs e tudo mais. Todo mundo aqui gosta de bicho. Então é uma coisa de amar mesmo, algo que a gente faz sem pensar em ganhar nada em troca”, conclui.

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