Vigilância em Saúde de Fazenda Rio Grande segue com trabalhos intensivos de prevenção à Dengue

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A Secretaria de Saúde de Fazenda Rio Grande, por meio da Vigilância em Saúde, segue constante com o trabalho de prevenção da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela no município. São diversas frentes de trabalho cujo objetivo é monitorar todos os bairros do município para que não haja a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças.

Além do Sistema de Monitoramento Integrado do Aedes aegypti por meio de armadilhas, é realizado o Levantamento de Índice Amostral (LIA), que consiste na inspeção de imóveis por meio de amostras que são coletadas para posterior análise entomológica. Levantamento este que é realizado nas localidades suspeitas de infestação do vetor.

Também existe o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), que é realizado por meio de amostragem larvária bimestral de Aedes aegypti no município, afim de obter a estimativa de infestação pelo vetor da dengue. Essa amostragem é precedida de um mapeamento e estratificação dos imóveis do município em unidades territoriais homogêneas de 2500 a 12000 imóveis denominadas estratos.

Análise entomológica também é realizada, para a avaliação e identificação específica do mosquito para detecção da natureza no mesmo. Macro e microscopicamente para a detecção de potenciais criadouros positivos para o Aedes.

Po último, a Vigilância em Saúde ainda realiza o Monitoramento de Pontos Estratégicos, que é a vistoria semanal de larvitrampas instaladas em pontos estratégicos como sucatas, borracharias, oficinas e depósitos de reciclagem; a Pesquisa Vetorial Especial (PVE), que consiste na avaliação de imóveis em um raio de 150 m de residências e/ou locais de trabalho após notificação de algum caso suspeito; a remoção de criadouros e a eliminação de focos de larvas caso sejam encontradas.

A Diretora de Vigilância em Saúde, Nelcelí Garcia, explica que este trabalho constante pela equipe de endemias tem trazido bons resultados para manter Fazenda Rio Grande livre de infestações do Aedes, evitando o consequente desencadeamento da dengue e das demais doenças por ele causadas. Porém, ela também enfatiza que, para que o trabalho seja efetivo, é necessário a colaboração e comprometimento de toda a população.

“Pedimos a colaboração de todos nesta causa de manter o município livre de infestações e livre da dengue. Que as famílias mantenham sempre a casa e quintais limpos para evitar o acúmulo de água. Uma simples tampinha de refrigerante pode se tornar um criadouro do mosquito”, afirma a diretora.

CASOS DE DENGUE NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO:

Em 2017: 3 casos importados confirmados.

Em 2018: nenhum caso

Em 2019: 2 casos importados confirmados.

Em 2020: 4 casos importados confirmados.

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