Caps de Fazenda rio Grande encerra o ano com quase 5 mil atendimentos somente no segundo semestre

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Encerrando o ano, a gestão à frente da Divisão de Saúde Mental de Fazenda Rio Grande fez um balanço dos atendimentos realizados no segundo semestre de 2020. No total, foram quase 5 mil atendimentos, sendo 800 na seção infanto-juvenil, mais de 2,6 mil adultos no Caps e outros 1,5 mil entre jovens e adultos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que são casos emergenciais.

Com a pandemia, a coordenadora da divisão Elosa Viana diz que os atendimentos foram ainda maiores do que em anos anteriores, isso porque casos de ansiedade e outros transtornos ficaram agravados com o isolamento.

“As pessoas que têm crises de ansiedade ou algum tipo de transtorno tiveram mais problemas devido à Covid. Teve pessoas que até perderam o sentido, a gente teve que buscar alguns pacientes que não estavam comendo, não saíam do quarto, não queriam encostar na mãe, por exemplo, porque tinham medo de morrer”, conta. Segundo ela, após o acompanhamento com o psicólogo, os pacientes melhoraram bastante.

Ainda assim, ela diz que é uma tendência mundial e que, apesar da melhora dos pacientes atendidos, outros acabam surgindo. Toda terça e quinta chegam de 10 a 20 pacientes no Caps, encaminhamos pelas Unidades de Saúde ou até mesmo pela UPA.

“No Caps nós fazemos o atendimento dos casos mais graves. O paciente é acolhido pela equipe de enfermagem, que encaminha para o psicólogo. E é o psicólogo que vai conduzir o tratamento. Aí o paciente faz psicoterapia e passa por consulta médica. Depois ele faz acompanhamento mensal ou quinzenal, dependendo da gravidade”, explica Eloisa.

O primeiro atendimento deve ser feito nas Unidades de Saúde ou, em casos de surto ou crise, deve-se procurar a UPA. Durante a consulta, o médico avalia o caso e encaminha, se necessário, o paciente para tratamento no Caps. Desde que foi criado, o Centro de Atendimento Psicossocial funciona para prestar um atendimento mais humanizado a pessoas com vícios ou transtornos mentais, possibilitando melhor qualidade de vida a essas pessoas.

Desde o segundo semestre desse ano, a coordenadora diz que muita coisa mudou quanto aos protocolos e também com a contratação de mais profissionais, o que melhorou e intensificou os atendimentos no Caps. Segundo ela, tudo graças ao olhar da gestão do prefeito Marcio Wozniack e da secretária de Saúde, Irani Santos.

Com o fim de ano chegando, Eloisa diz que está feliz com o resultado do trabalho: “Sentimento de gratidão por eu ter contribuído com a cidade, por ter ajudado várias pessoas que chegaram até mim pedindo ajuda. A equipe se envolveu bastante com o trabalho e auxiliou os atendimentos. Estou muito feliz!”, finaliza.

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