Curitiba registra recuperação no mercado de trabalho

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Foto: Daniel Castellano / SMCS

Curitiba criou 23.393 novos empregos com carteira assinada nos primeiros cinco meses do ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (1/7)). O saldo é 11 vezes superior ao registrado do mesmo período do ano passado (2.096), quando o mercado de trabalho foi fortemente afetado pelo início da pandemia de covid-19.

No mês de maio foram 5.892 novos empregos, colocando a capital no quarto lugar em geração de vagas no País e consolidando a tendência de recuperação. Em maio de 2020, haviam sido fechadas 8.780 vagas.

O saldo do emprego formal é medido pela diferença entre admitidos e demitidos. De janeiro a maio, foram 179.635 contratações e 156.242 demissões no município. Curitiba respondeu, sozinha, por 22% das vagas geradas em todo o Estado, que totalizaram 103.432 no período.

“A economia do município é forte e estamos buscando dar apoio para a retomada e aos poucos vamos voltando a gerar empregos e renda para a população. Vamos avançar mais”, disse o prefeito Rafael Greca.

Serviços e construção

Os setores dos serviços e da construção foram os que mais contrataram de janeiro a maio, com a criação de 11.865 e 5.797 vagas respectivamente. O comércio gerou 2.485 novos empregos e a indústria, 3.219.

A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar suporte à retomada do emprego. Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor, da Agência Curitiba, dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais.

Medidas

A Prefeitura também vem adotando medidas para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia do município. Entre elas, a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.

Também foi ampliado o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo de abertura de empresas e reduzindo a burocracia. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.

O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses

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