Saúde do homem: Pinhais realiza ações em menção ao Novembro Azul

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As unidades de saúde têm programação de consultas e procedimentos específicos para o público masculino em todos os dias de atendimento

Outubro ficou para trás reforçando a importância em relação à saúde da mulher, e é chegada a vez dos homens. Em Pinhais, a campanha Novembro Azul, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, consiste na realização de ações que, entre outros objetivos, buscam a conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

As unidades de saúde têm programação de consultas e procedimentos específicos para o público masculino em todos os dias de atendimento e algumas terão dias com prioridade de atendimento, conforme a demanda:

– USF Vargem Grande – consultas todos os dias no horário das 17h às 19h;

– USF Jardim Karla – ação Novembro Azul dia 6/11, das 9h às 16h30;

– USF Maria Antonieta –  ação Novembro Azul dia 27/11, 8h às 12h;

– USF Weissópolis – ação Novembro Azul no dia 18/11, das 18h às 21h (consulta, testagem rápida, vacina e odontologia).

Além disso, são fornecidas orientações sobre doenças crônicas, como hipertensão, diabetes mellitus, câncer e doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis, hepatites, entre outras.

Dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata.

Prevenção e tratamento

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão.

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