Eleições 2022

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Por Agência Brasil 

Por Cesar Graça

Primeiro foi a epidemia. Agora, a Guerra Rússia x Ucrânia. Tudo conspira para que as eleições de 2022 fiquem num segundo plano. Os políticos aguardam o último momento para lançarem as suas candidaturas. Mesmo os presidenciáveis estão muito cuidadosos. São tempos delicados. Grandes transformações estão ocorrendo ao mesmo tempo no mundo.

O que está em jogo é uma grande transformação social. O pano de fundo é final de um ciclo, a liderança dos Estados Unidos e da Rússia no mundo. O início ocorreu no final da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Os antigos aliados, que derrotaram a Alemanha Nazista, passaram a disputar a liderança mundial. O período de 1945 até 1989 ficou conhecido como a Guerra Fria. Foi um período de pequenos e grandes conflitos e guerras. Mas nunca em enfrentamento direto. De 1991 a 2022 foi um período da Rússia tentar recuperar o poder da União Soviética, uma farsa, a Farsa de Putin.

Algo muito estranho. Como pode Putin imaginar que a história dá voltas. É o perigo dos regimes totalitários. Tentam refazer domínios que não existem mais. O colapso da Rússia vai ser estrondoso. Ela simplesmente não estava preparada para a guerra. Achava que a Ucrânia iria cair num blefe. Ledo engano. A Rússia caiu numa armadilha, que ela mesma criou para si.

O que conseguiu foi acelerar a destruição dos sonhos de conquistas. Foi uma guerra relâmpago. A destruição da Rússia foi rápida. O crescimento da Ucrânia foi avassalador. É um ponto de inflexão. As relações não serão as mesmas no Leste Europeu. O mundo mudou. Nada será como antes. Como no final da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha perdeu a arrogância de acreditar que poderia impor a sua vontade através da força. Apesar do grande poderio alemão, a Rússia se reergueu e conseguir derrotar o poderoso invasor. Agora quem faz o mesmo é a Ucrânia. Se levanta e enfrenta o inimigo com bravura.

Com ajuda da Comunidade Econômica Europeia e dos Estados Unidos a Ucrânia vai se reconstruir muito rapidamente. Já a Rússia vai demorar muito mais tempo para fazer o mesmo, pois está sozinha. Até a China se negou a auxiliar a Rússia no seu esforço de guerra. Sozinho as coisas ficam difíceis.

No Brasil, também estão ocorrendo transformações profundas. O Partido dos Trabalhadores está se dissolvendo no ar. Todo os esforços para se reorganizar viram desastres. As suas peças de propaganda política viraram piadas. Até o ex-presidente Lula se recusou a subir num arremedo de palanque. Quase ninguém mais quer ser marionete de semelhantes encenações. Todos os eventos que realizam, se transformam em fiasco.

É um sinal de grandes transformações ocorrendo. Os brasileiros não querem mais o PT. Enquanto isso, na Argentina e no Chile as esquerdas ainda têm algum respaldo popular. O resultado é um desastre. A recuperação econômica do Brasil é um exemplo positivo para toda a América Latina. Principalmente para os países dominados pelos comunistas. O contraste na economia é muito grande.

Na eleição do Bolsonaro, em 2018, o grande eleitor foi a Venezuela, com as massas de miseráveis chegando à fronteira brasileira sem nada. Eram pessoas que tinham perdido tudo. Lutavam por um pedaço de pão e um pouco de dignidade.  Hoje são os argentinos que estão na mesma situação. Amanhã será o Chile. A história se repete como farsa. É da tragédia esquerdista que o Brasil está se libertando. O papel das redes sociais foi fundamental. Mostrou a realidade nua e crua. A mídia tradicional só vendia propaganda.

As eleições de 2022 serão uma consolidação do início de um novo ciclo. A economia brasileira está em forte aceleração, por causa das reformas do Governo Bolsonaro e do aumento de preços das commodities. A riqueza está se transferindo para o interior. As grandes cidades estão em crise. Os funcionários públicos já não detêm mais a riqueza. É um forte marco da mudança do Brasil. Finalmente a mentalidade colonial portuguesa começa a se desfazer. O que é um grande avanço.

A produção de commodities vai crescer bastante nos próximos anos. Isso vai transformar profundamente o Brasil. Trará uma nova realidade. O Brasil vai se transformar num grande exemplo para a América Latina. A decadência da Argentina vai ser outra referência. O contraste vai ser um exemplo para os outros países da América Latina.

Com a reabertura das fronteiras terrestres, ondas de argentinos vão chegar ao Brasil. Hoje, eles estão nas redes sociais. Procuram um futuro para os seus filhos. Já não conseguem ver um futuro na Argentina. O que mais chama a sua atenção, quando chegam no Brasil, é o ar de liberdade, de ordem e de esperança. Algo que não conseguem ver mais na Argentina.

Os argentinos que vieram antes são um farol de esperança. Dezenas de exemplos estão nas redes sociais. São as referências para os que chegam. Em poucos anos, conseguem construir uma nova vida no Brasil. Os seus filhos se integram na cultura brasileira com muita facilidade. Não querem voltar mais à Argentina. Se sentem muito bem no Brasil. A população do Brasil é quase cinco vezes maior do que a da Argentina. Mesmo que venham milhões de argentinos, eles serão facilmente absorvidos. Na maioria das vezes, os argentinos têm melhores qualificações culturais e profissionais que os brasileiros. Rapidamente conseguem se incluir na nossa economia. A maior dificuldade é dominar o português. Essa é a grande barreira para a integração dos hispano-falantes à cultura brasileira.

O crescimento da economia brasileira, com o aumento dos preços das commodities, vai atrair mais ainda os latino-americanos para o Brasil. As rodovias bioceânicas vão acelerar esse processo. A liberdade do pensamento neoliberal é contagiante.

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