Terapias Integrativas e Complementares em Saúde

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Por Sérgio Nunes, professor de educação física, personal trainer, especialista em atividade física, saúde e qualidade de vida.

O ser humano não deve mais ser visto apenas como uma parte ou um fragmento dentro das diferentes áreas que cuidam da saúde e da qualidade de vida. Necessitamos, todos, de um cuidado integral (“holos”): corpo, mente (psicológico/afetivo e cognitivo) e espiritual.  Frente a essa necessidade imediata, para um mundo cada vez mais doente, se fez necessário à interconexão das áreas dos saberes da saúde, e suas equipes interdisciplinares passaram a ganhar força e raízes em todos os níveis de atenção. O cuidado com a saúde deve ser integral e continuado. E as terapias passaram a fazer parte desse universo. Terapia é todo o tratamento que busca amenizar ou curar os efeitos de alguma patologia (doença física, psíquica, motora, etc.).

No Brasil, o debate sobre as práticas Integrativas e Complementares, inicialmente denominadas de holísticas (todo/inteiro), começou a despontar no final da década de 70, criando um espaço de visibilidade das demandas e necessidades da população por uma nova cultura de saúde. E, cada vez mais, pesquisas científicas têm demonstrado que existem benefícios em unir os tratamentos da medicina convencional com as terapias integrativas complementares.

Por esse motivo, é também maior o número de profissionais aptos para realizar esse tipo de prática, que reconhece a sabedoria tradicional, popular e milenar como agente que contribui para o cuidado de diferentes patologias. Elas veem o problema de saúde não apenas na sua vertente física, mas também como o resultado de desequilíbrios energéticos e emocionais. E através de aplicação de métodos de relaxamento, alívio de pontos gatilhos, manipulação de energias e mudanças de hábitos de vida trazer novamente o indivíduo ao seu mínimo estado de equilíbrio saudável.

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Suas técnicas e abordagens possibilitam aos pacientes uma visão mais ampla das enfermidades físicas e mentais, expandindo as formas de tratamento sem menosprezar o modelo médico convencional. A terapia integrativa é o resultado da junção do conjunto de práticas e técnicas com foco nos cuidados com a saúde. O conceito representa uma perspectiva ampliada da relação entre terapeuta e indivíduo/paciente, pautada na multidisciplinaridade e com o objetivo de promover uma vida com bem-estar e equilíbrio.     Portanto, as abordagens da terapia integrativa buscam reduzir ou eliminar as diferentes dificuldades congênitas (nascidas com) ou adquiridas e ampliadas ao longo da vida. Para isso, visa resolver problemas físicos, mentais e emocionais dos indivíduos, com o objetivo de proporcionar equilíbrio. Ela não visa apenas o tratamento dos sintomas, mas a resolução dos problemas de base.

As práticas foram institucionalizadas por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. São elas: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.

Estas importantes práticas são transversais em suas ações no SUS e podem estar presentes em todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde, prioritariamente na Atenção Primária com grande potencial de atuação. Uma das abordagens desse campo é a visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado e para que tenham um resultado satisfatório é primordial a escolha da prática que esteja de acordo com princípios, crenças e filosofias de cada um dos pacientes.

Importante ressaltar que a terapia integrativa e complementar não pode substituir o tratamento médico tradicional e deve ser realizada por profissionais capacitados para cada necessidade como forma adicional de cuidado.

 AFINAL… A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!

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Texto revisado pela Terapeuta Valéria Cristina Cordeiro https://www.instagram.com/vc.terapeuta/

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