A Vida Pede Equilíbrio – Janeiro Branco e a Psicoeducação

Por Sérgio Nunes, professor de educação física, personal trainer, especialista em atividade física, saúde e qualidade de vida.

Temos a sensação que o tempo está passando cada vez mais rápido e que tudo acontece ao mesmo tempo. E o trágico é que não temos controle de boa parte destes acontecimentos; em suma, boa parte disso é verdade, nossa vida tem sido cada vez mais instantânea, aqui e agora, e nem temos o momento para refletir o que desejaríamos de fato para ela. Deixamos o subconsciente assumir o controle, passam dias, semanas, anos no automático e nem nos damos conta de muita coisa importante que acontece ao nosso redor. Apenas passam! E depois geram frustações! E isso vai se acumulando em sentimentos e experiências negativas, até que chega um momento em nossas vidas onde ficamos angustiados, desgostosos da forma que vivemos, estressados e podemos até entrar em depressão. E isso tudo afeta diretamente a nossa saúde mental.

O mês de janeiro é dedicado à construção da saúde mental. O objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental, tanto esquecida e negligenciada por todos nós. O mundo moderno nos consome física e mentalmente. Lembramos do corpo, mas…e a mente?

Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!

Por janeiro ser o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós. A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

A vida pede equilíbrio diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos! A vida moderna tem trazido inúmeras conquistas e benefícios, mas, ao mesmo tempo, tem cobrado um preço muito alto de cada ser humano! Obrigações e alegrias, cansaço e motivação, desgaste e energia, individualidade e coletividade, trabalho e descanso, medos e coragem, frustrações e tristezas, confusão e paz! Mas é possível equilibrar essas coisas e pode ser bem mais fácil do que parece! Porém, a gente precisa cuidar disso! Esse equilíbrio não vem sozinho. E sem EQUILÍBRIO, mais cedo ou mais tarde, nada para em pé, tudo desanda e desmorona — e é sempre melhor prevenir do que remediar!

Esse desequilíbrio rouba de todos nós, todos os dias, boas oportunidades pessoais, profissionais e sociais. Dessa maneira determinadas ações, orientações e reflexões a respeito das condições e características emocionais dos seres humanos mudam e salvam vidas. A esse mecanismo de apoio psicoemocional chamamos de Psicoeducação.

Primeiro temos que aceitar que vamos errar e acertar; aprender com o erro, o erro possibilita se aprimorar, erramos porque estamos tentando, estamos em movimento. Movimento é tudo! Sem esforço não há nenhum progresso.

E a psicoeducação propiciou uma maneira de auxiliar o tratamento dos desequilíbrios mentais a partir das mudanças comportamentais, sociais e emocionais, cujo trabalho permite a prevenção de muitos distúrbios na saúde da mente. Dessa forma, a psicoterapia iniciou um processo de caráter educativo cujo objetivo é ensinar sobre o tratamento psicoterápico para que possamos ter consciência e preparo para lidar com as mudanças a partir de estratégias de enfrentamento, fortalecimento da comunicação e da adaptação. Assim, a maneira mais efetiva para auxiliar as pessoas é ensiná-las a se ajudarem, propiciando conscientização e autonomia.

O modelo psicoeducacional envolve diferentes teorias psicológicas e educativas, além disso, utiliza dados teóricos de outras disciplinas como a educação, a filosofia, a medicina, biologia e entre outras com intuito de ampliar o fornecimento de informações ao indivíduo para que tenha um entendimento não fragmentado acerca do seu problema.  As informações teóricas de distintas disciplinas são fornecidas no sentido para se obter um entendimento holístico do sofrimento. Também não há um ambiente especializado em que a psicoeducação possa ser empregada, ela pode ser utilizada em instituições hospitalares, ambulatoriais, militares, industriais, comerciais e educacionais. Inclusive, o uso da psicoeducação, como recurso terapêutico, pode ser realizado até mesmo via internet. Sendo possível aplicá-la em diferentes problemas como: terapia de luto, comportamento passivo-agressivo, ansiedade infantil, redução de estresse, depressão, etc.

A Psicoeducação teve seu início em 1970, surgindo como um modelo que envolve o paradigma da complexidade da espécie humana, nesse caso, ela envolve distintas disciplinas e teorias que podem ser inter-relacionadas para compreender e aplicar suas técnicas frente ao adoecimento do indivíduo. Psico se refere ao âmbito das teorias e técnicas psicológicas existentes; educação está relacionada à área pedagógica a qual envolve o processo de ensino-aprendizagem. Nesse caso, a psicoeducação engloba o desenvolvimento social, emocional e comportamental do sujeito, sendo que o profissional atua como um agente de mudanças, fornecendo assistências às habilidades adquiridas e propiciando práticas que tenham embasamento científico. Portanto, a psicoeducação é um modelo complexo, visto que envolve diferentes teorias e técnicas tanto psicológicas quanto pedagógicas voltadas ao âmbito social, comportamental e cognitivo do indivíduo, possibilitando uma compreensão em multiperspectiva a qual envolve todo o processo de adoecimento mental. Como visto, a psicoeducação pode ser empregada em diferentes locais e problemáticas, sendo seu uso de significativa importância, pois tem como objetivo realizar prevenção, promoção e educação em saúde.

Há sofrimentos que podem ser prevenidos, dores que podem ser evitadas, violências que podem ser impedidas, cuidadas ou reparadas. Exemplos que podem ser partilhados. Ensinamentos que podem ser difundidos para que muito mais pessoas possam se desenvolver na vida de maneira mais saudável e mais bem resolvida emocionalmente.

Por um mundo melhor e uma humanidade com mais amor e mais responsabilidade em relação a si mesma e em relação a cada uma das suas partes. Por um mundo melhor e uma humanidade, verdadeiramente, mais feliz, com mais amor e mais responsabilidade em relação a si mesma e em relação a cada uma das suas partes.

O QUE A VIDA QUER DA GENTE É CORAGEM — E EQUILÍBRIO!

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AFINAL… A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!

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