Crianças da rede municipal de ensino de Fazenda Rio Grande vão ao teatro pela primeira vez

12/05/2023

Brilhos nos olhos, faces boquiabertas, sorriso estampado, alegria e muita euforia, essas foram algumas das reações da plateia mirim que assistiu no Teatro Guairinha, na manhã e tarde de quarta-feira (10/05), a peça “Itan e tal” do Grupo Baquetá.

O público, formado por alunos das escolas municipais Joaquim Matsumoto, Nossa Senhora de Fátima e Francisco Quirino Machado, ficou satisfeito com a experiência, a grande maioria pela primeira vez.

Natali, de 10 anos, estava com uma grande expectativa. Foi sua primeira ida ao teatro e teve uma boa surpresa. “Fiquei feliz, a peça foi muito boa”, comentou.

Segundo o secretário de Educação, Professor Ednelson Sobral, “o dia ficará marcado para essas crianças”, comentou. Em sua opinião, a ação tem uma grande importância. “A escola também deve ser levada para fora da sala de aula, é uma ação de cidadania”, avaliou.

O secretário reforçou que para a maioria das crianças seria a primeira visita a um teatro e isso poderia despertar um aspecto cultural às crianças.

O diretor da peça, Marcel Malê, disse que um dos objetivos da peça é levar a narrativa afro indígena às crianças e também estimular a cultura. “A peça colabora para isso, quando a escola vem ao teatro possibilita a exposição do teatro, acessibiliza o teatro às crianças, pois muitas delas não tiveram essa oportunidade”, comentou.

Derick, 10 anos, gostou tanto que disse que iria pedir a seu pai levá-lo novamente. “Foi a primeira vez que vim, tenho vontade de voltar”, falou.

A ação promovida pela Secretaria de Educação, beneficiou aproximadamente 900 crianças da rede municipal. Ela faz parte do Projeto Crianças no Teatro e é uma iniciativa do serviço Autônomo Palco Paraná da Secretaria de Estado da Cultura e tem como objetivo levar teatro às crianças de seis a 12 anos.

As estudantes Stephani e Mayza, ambas de 10 anos, também estavam eufóricas pela possibilidade de irem pela primeira vez ao teatro. “É muito bom sabermos que vamos assistir a peça”, comentou Stephani.

A peça apresentada conta a história de uma menina que ao inventar o jogo do contrário descobre que seu nome tem significado na história afro e indígena.

Sobre isso, o diretor destacou a “oportunidade de se aplicar a lei que estabelece o ensino sobre a cultura afro indígena nas salas de aula”, disse.