Prefeitura de Pinhais divulga 2º Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti

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Locais para armazenamento de água de chuva continuam sendo o principal depósito onde são encontradas larvas do mosquito

A Prefeitura de Pinhais, por meio da Secretaria de Saúde (Semsa) torna público o resultado do 2º Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). O estudo foi realizado no município pelas equipes da Seção de Vigilância de Zoonoses entre os dias 8 e 17 de maio. Locais para armazenamento de água de chuva continuam sendo o principal depósito onde são encontradas larvas do mosquito.

Os Agentes de Combate a Endemias fizeram visitas aos imóveis do município, onde ocorreu a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial do município (IIP). Durante o período citado, foram inspecionados 2.862 imóveis e encontrados 68 focos positivos do mosquito Aedes aegypti em 62 imóveis. Dos focos encontrados, 100% estavam em residências e/ou comércios. O tipo de depósito predominante foi o A2, que são depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água. O primeiro levantamento havia sido realizado durante o mês de fevereiro em visita a 2.635 imóveis, sendo encontrados 37 focos positivos do mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a supervisora de campo dos agentes, Helen Francine Greboggi, o levantamento permite entender o comportamento do mosquito.“Por meio do LIRAa, é possível  identificar quais regiões demandam mais cuidado e quais depósitos são os preferidos do mosquito”, explica.

Elizandro Eduardo Almeida, morador do bairro Estância Pinhais, procura eliminar do quintal objetos que possam ser possíveis focos. “É um trabalho importante esse realizado pelos agentes, pois muitas pessoas não têm o conhecimento, apesar das várias campanhas realizadas esquecem esses cuidados em relação à prevenção da dengue”, comenta.

Na residência de Magda Zulay Maciel até as plantas ganharam um local no qual ficam suspensas. “Pensei em como eliminar os famosos pratinhos das minhas orquídeas e mantê-las longe do chão foi a solução que encontrei. Quando os agentes nos orientam, é preciso entender que é para o bem da nossa família. Sempre dá para ser melhor, por isso valorizo quando me ensinam a ser diferente, esse trabalho é de suma importância”, salienta.

Em virtude da situação, a Semsa reforça que a eliminação dos potenciais criadouros é a maneira mais eficaz de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue. O armazenamento de água deve vir sempre acompanhado das ações e dos cuidados para impedir a formação de novos focos do mosquito ou para eliminação dos focos já existentes.

Confira algumas orientações quanto ao armazenamento de água: 

– Devem estar preferencialmente sempre tampados.

– Quando a opção de uso for deixar a céu aberto, cobrir com uma tela milimetrada, a mesma usada como mosquiteiras em janelas, assim a fêmea do mosquito não consegue entrar para depositar os ovos.

– Esgotar completamente o tambor a cada cinco dias preferencialmente e lavar com bucha e sabão as paredes do tambor/tonel para retirada dos ovos.

– Sempre verificar se a tampa está bem encaixada e se não há deformidades que possibilitem o acúmulo de água na parte de fora, até mesmo pequenas quantidades de água podem abrigar o mosquito da dengue.

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