Com hortas e Fazenda Urbana, Curitiba promove produção de alimentos sustentáveis

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Hortas comunitárias garante alimentação de qualidade e reforça a infraestrutura verde da cidade com cultivos naturais. Foto: Levy Ferreira/SMCS

Em celebração ao Mês do Meio Ambiente, a Prefeitura de Curitiba reafirma seu compromisso com a sustentabilidade também por meio de ações de segurança alimentar.

Um dos pilares das ações é a implantação de hortas comunitárias e também da Fazenda Urbana de Curitiba, pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), que garante alimentação de qualidade e reforça a infraestrutura verde da cidade com cultivos naturais.

Atualmente, são 147 hortas que produzem hortifrútis com apoio da Prefeitura. Já a Fazenda Urbana é referência nacional como espaço de educação para a prática da agricultura em grandes cidades. Pioneira no país, tem sido um exemplo de agricultura urbana sustentável, promovendo o cultivo de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos.

Desde a inauguração, mais de 4 toneladas de alimentos foram produzidos no local. Além disso, a fazenda oferece cursos e capacitações sobre técnicas de compostagem e aproveitamento integral de alimentos, disseminando conhecimentos importantes para a comunidade local.

Com o sucesso da Fazenda Urbana do Cajuru, a Prefeitura está investindo na construção de uma nova Fazenda Urbana na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que será inaugurada em 2024. Em uma área de aproximadamente 11 mil m², a nova Fazenda Urbana será integrada ao Parque dos Tropeiros e contará com um laboratório para abelhas nativas sem ferrão, chamado Abelha LAB, com meliponário (abrigos de abelhas) para replicação de colmeias no bosque nativo, além de espaço para o manejo de mudas de araucárias, erva-mate e frutíferas nativas enxertadas.

De acordo com o prefeito Rafael Greca, a nova Fazenda Urbana será mais um espaço aberto de cultivo dentro do conceito de sustentabilidade urbana e humana de Curitiba. “Com agricultura sustentável, a Fazenda Urbana já está ajudando a educar a população sobre a importância da vida no campo, mostrando que o ato de semear é o primeiro estágio da cadeia alimentar”, afirmou o prefeito.

Programas como os Jardins de Mel estão espalhados por 60 locais da capital. Parques, hortas, escolas, mercados, zoológico e museus, e abrigam colmeias que ficam em caixas de abelhas nativas sem ferrão, essenciais para o equilíbrio do meio ambiente, a polinização e biodiversidade urbana. A ampliação do projeto Jardins de Mel é uma parceria das secretarias municipais de Meio AmbienteEducação e Segurança Alimentar e Nutricional.

Agenda 2030

Em consonância com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12, de Consumo e Produção Responsáveis, a cidade busca conscientizar e incentivar a redução do desperdício de alimentos per capita e diminuir as perdas ao longo das cadeias de produção e abastecimento.

Luiz Gusi, secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, destaca o comprometimento da Prefeitura em alcançar os objetivos estabelecidos pela ONU. “Estamos empenhados em promover uma cultura de consumo e produção responsáveis, buscando conscientizar a população e incentivar a redução do desperdício de alimentos. Queremos diminuir as perdas ao longo das cadeias produtivas e garantir que todos tenham acesso a uma alimentação adequada e de qualidade”.

A prefeitura também apoia a agricultura familiar da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), estabelecendo parcerias para a comercialização dos produtos desses agricultores. Outra iniciativa importante é o programa Câmbio Verde, que estimula a população a trocar materiais recicláveis por alimentos frescos e hortaliças da produção de pequenos produtores rurais.

Além disso, a Prefeitura realiza a captação das “xepas”, alimentos que perderam o valor comercial devido a alguma imperfeição estética, mas que ainda são próprios para o consumo humano. Esses alimentos são coletados em feirasSacolões da FamíliaMercado MunicipalMercado Regional Cajuru e iniciativas privadas, e vão para o Banco de Alimentos do município. Até maio deste ano, o Banco arrecadou mais de 755 toneladas de alimentos.

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