A Prefeitura de Fazenda Rio Grande lançou nesta semana, por meio da Secretaria de Assistência Social, a Operação Inverno – Aquece Fazenda, que vai intensificar o serviço de proteção social junto às pessoas em situação de rua. A Operação acontece até o dia 22 de setembro e desde esta semana já estão disponibilizados 40 lugares no Abrigo de Pessoas Adultas em Situação de Rua, no bairro Eucaliptos.
O trabalho é intersetorial e a Assistência Social conta com os apoios das secretarias de Defesa Social e de Saúde.
Neste ano, um dos diferenciais é uma tenda da Vigilância Sanitária que contará com vacinação para as pessoas que estiverem abrigadas, assim como, todas as terças feiras, a partir das 19h30, o local contará com um médico psiquiatra e um técnico de enfermagem e a UPA terá uma equipe preparada para atender casos mais graves.
Segundo a secretária de Assistência Social, Giuliana Marcondes, o programa será intensificado neste ano. “Estamos aprimorando cada vez mais para atendermos da melhor forma as pessoas em situação de rua”, comentou.
A coordenadora do Centro Pop, Índia Mara de Oliveira, “o programa é importante para as pessoas em situação de rua e vai atender as expectativas, com bem estar e de forma intersetorial”, avaliou.
Entre os serviços envolvidos na Operação estão a Abordagem Social, Centro Pop e o Abrigo para Pessoas Adultas em Situação de Rua.
Segundo a diretora de Alta Complexidade, Denise Grebos, o trabalho vem sendo intensificado. “Esse acompanhamento é muito importante e tem sido realizado de forma intersetorial para que todos tenham o acolhimento necessário”, avaliou.
A busca ativa acontece diariamente e caso a pessoa aceite ser levada ao Abrigo, ela passará por uma triagem e caso não queira será entregue a ela uma manta para protegê-la do frio.
Vacinação
A Vigilância em Saúde estará realizando a vacinação contra influenza. Conforme a diretora de Vigilância Nelcelí Garcia, as pessoas em situação de rua estão incluídos entre os grupos de risco.
“A vacinação deste grupo é prioritária não só porque eles, via de regra, possuem comorbidades, mas também porque costumam procurar tardiamente os serviços de saúde; quando a situação já está bastante agravada, e a resposta à terapia medicamentosa já não é efetiva”, disse.
