Mutirão de cirurgia de varizes espera tirar 3.330 pessoas da fila em Curitiba

Fuam realiza jornada de cirurgias para tratamento do câncer de pele. A Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta (Fuam) realizou, neste sábado, 11 de outubro, uma jornada de cirurgias para o tratamento de câncer de pele. Ao todo, 30 pacientes foram atendidos. De acordo com o secretário estadual de Saúde em exercício, José Duarte dos Santos Filho, esta é a terceira jornada do tipo realizada neste ano pela Fuam, com o objetivo de agilizar o atendimento dos pacientes. A primeira foi realizada em abril, e a segunda, em julho. Os pacientes beneficiados pelas cirurgias vinham tendo acompanhamento ambulatorial na Fuam, encaminhados pela rede de saúde (unidades básicas de saúde e policlínicas). São todos adultos, em tratamento de carcinoma, o tipo mais comum de câncer de pele. A jornada envolverá o trabalho de 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Segundo o dermatologista Carlos Chirano, médico que comandou a equipe, a Fundação Alfredo da Matta é referência para o tratamento e diagnóstico do câncer de pele. “Quanto mais rápido se faz o diagnóstico e se encaminha o paciente para tratamento, maior é a chance de cura. Por isso, a realização dessas cirurgias é muito importante”, afirmou. O câncer de pele vem crescendo no Brasil, segundo o médico, e a estimativa é de 135 mil casos este ano. Chirano disse que a Fundação Alfredo da Mata recebe, em média, 400 a 500 casos da doença por ano. O aposentado Edílton Moreira de Aragão, 52, que participou do mutirão de cirurgias, contou que sempre trabalhou exposto ao sol, sem usar protetor solar. “Há doze anos, apareceu um tumor no meu braço, depois no nariz. Essa é a sexta cirurgia que eu faço e espero que o tratamento possa dar certo. Hoje em dia, eu também uso protetor solar todos os dias”, afirmou. Outra paciente que conseguiu fazer a cirurgia foi a dona de casa Carmélia de Souza, 63. Ela procurou uma Unidade Básica de Sa

A partir desta terça-feira (19/9), a Prefeitura de Curitiba incorpora a cirurgia de varizes como mais um procedimento médico no rol dos atendidos pela estratégia Mutirão Saúde Já. A iniciativa pretende retirar 3.300 pessoas da fila, cuja espera por atendimento, sem esta ação, poderia chegar a 20 meses.

Os pacientes começam a ser atendidos no Hospital do Idoso, com consultas médicas durante a semana e com as cirurgias aos sábados. A partir do próximo mês, a Santa Casa, o Hospital Madalena Sofia e o Hospital São Vicente também passam a integrar a ação.

O mutirão é direcionado aos pacientes que já estão inscritos na fila. Eles estão sendo convocados por suas unidades de saúde de referência, com o dia, horário e local que devem comparecer, primeiro para a consulta. Logo após a consulta, a cirurgia é agendada.

O mutirão faz parte da estratégia Saúde Já, lançada em março deste ano, pelo prefeito Rafael Greca. Com um investimento de R$ 12 milhões, a iniciativa está beneficiando um total de 200 mil pessoas que estavam na fila das especialidades.

Desde março, cerca de 145 mil pessoas já foram beneficiadas com o Saúde Já, que equalizou a fila de 55 mil pessoas que aguardavam para realizar exames de laboratório e realizou quase 90 mil agendamentos em especialidades como urologia, dermatologia, cardiologia, ortopedia e exames complementares.

“Saúde é prioridade na gestão do prefeito Rafael Greca. Por isso, o esforço da estratégia do Saúde Já para equalizar a fila das especialidades em Curitiba”, afirma a secretária municipal da saúde, Márcia Huçulak.

Na fila da vasectomia (na especialidade da urologia) quase 97% da fila de espera já foi atendida. Na especialidade de pequenas cirurgias da pele já foi atendida 85% da fila inicial e na dermatologia geral 52%. Na cardiologia, a fila já foi reduzida em 80% e na ortopedia em 41%. Na categoria dos exames complementares, a radiologia já teve 98% da fila equacionada e a ultrassonografia de abdômen 98%.

“Já tivemos grandes avanços desde que iniciamos os mutirões e esta é uma ação continuada. É importante que a população faça a sua parte, buscando não faltar nos agendamentos feitos, para evitarmos o absenteísmo. Faltar a uma consulta faz mal para a saúde de todo mundo, porque traz impacto para todo sistema”, diz Márcia.

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