ANTENADO – Bastidores da política de Fazenda Rio Grande e no Brasil

Sem Armazém da Família

A população de Fazenda Rio Grande continua aguardando a reabertura do Armazém da Família na cidade. Fechado há um bom tempo sem justificativa convincente por conta da administração local, o Armazém faz falta para muitas famílias que tem acesso a produtos até 30% mais baratos que os preços praticados em outros estabelecimentos. Além de encontrar a porta fechada, os fazendenses que compravam no local ainda ficaram impedidos de usar o cartão em outros Armazéns localizados em Curitiba. Moradores reclamaram nas redes sociais e nas conversas com as autoridades locais e nessa semana, uma boa notícia amenizou esse problema. Agora um novo convênio que teve a participação da Prefeitura de Curitiba garante que moradores com renda até R$1405,00 podem comprar nos Armazéns da Família da capital. As novas carteiras e a renovação começaram a ser realizadas na última quinta-feira (1º) e maiores informações podem ser obtidas na Secretaria de Assistência Social e Habitação, na Rua Tenente Sandro Luís Kampa, 182. Das 8h às 12h e das 13h às 17h.

A medida é paliativa, porque, o que o povão quer mesmo é poder usufruir o Armazém perto de casa. Que as autoridades locais tomem providências porque que o povão continua na bronca e com toda razão!

Chutando o balde

Falando em bronca, o clima ficou tenso na UPA de Fazenda Rio Grande no último domingo (28/05). Clima, aliás, que se tornou comum, diante das frequentes reclamações da falta de médicos e o descaso das autoridades em relação à busca pela melhoria no serviço. Desta vez, cansado de tanto esperar por uma consulta, um paciente saiu quebrando tudo que encontrou pela frente, assustando quem estava no local. Teve gente que apoiou a iniciativa para ver se “o prefeito acorda”, mas outros entenderam que a quebra no patrimônio não resolve, porque o negócio fica ainda mais feio e o prejuízo quem paga é o próprio povão. A porta de vidro de entrada foi quebrada e os servidores com medo chamaram reforço na segurança e rapidinho, viaturas da Guarda Municipal apareceram. Outro motivo para a indignação, porque o comentário era de que quando acontece assalto, furto, nem sempre aparece alguém para socorrer com tamanha rapidez e prontidão.

Concorrência estranha

Conforme trouxemos na última edição, a concorrência para a contratação de uma empresa de transporte de lixo e varrição de ruas em Fazenda Rio Grande teve um resultado para lá de estranho. A empresa que já presta o serviço ganhou novamente a concorrência, embora tenha apresentado o preço maior que outra interessada. A que teve o valor menor, mais de R$300 mil de diferença, teve que brigar na Justiça para poder apresentar o preço, com alegação de que ela não teria apresentado toda a documentação exigida no edital. Judicialmente, conseguiu abrir o seu envelope, mas depois a comissão de licitação, avaliou que a empresa com valor superior teve uma pontuação técnica maior e isso, no fim, foi levado mais em conta que o preço. Mas peraí. As duas empresas tem experiência e capacidade técnica para prestar o serviço e porque a que teve o valor maior foi a escolhida? Esse assunto deve ganhar novos capítulos, pois órgãos fiscalizadores ficaram sabendo do rolo.

Lixo e pedra

E não é apenas o valor que levanta suspeita na história do fornecedor do transporte de lixo. Um dos sócios da empresa vencedora, “coincidentemente”, também é sócio de uma empresa que fornece outros itens para o município. Na próxima edição, traremos mais detalhes sobre essa história que tem pontos estranhos em comum…

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