Finalmente os economistas reconheceram que a economia voltou a crescer. Estimam que o crescimento vai ser muito lento em 2018. Novamente estão enganados. A recuperação da economia já tinha começado no início do ano de 2017. O crescimento em 2018 deve ser por volta de 5% ao ano.
A recessão em 2015 e 2016 foi muito severa. Queda acumulada de quase 10%. A causa foi a desconfiança com relação ao governo da Dilma. Agora, após mais de um ano do impeachment, a confiança na economia voltou, apesar da agonia do governo Temer.
A economia descolou da política. Só o controle da corrupção na política levou o Brasil a um novo nível de otimismo. As empresas que participavam ativamente da corrupção estão lutando para sobreviver. Os políticos que participaram da corrupção estão fugindo da justiça. Vão espernear muito, mas no final serão processados, condenados e acabarão presos. Uma nova classe de políticos será eleita em 2018.
Neste cenário de limpeza e reforma das instituições, as exportações estão deslanchando, pelo aumento dos preços internacionais e dos volumes embarcados. A tendência atual é que esse movimento continue em 2018. O que deve aumentar ainda mais o superávit da balança comercial, que em 2017 deve ficar por volta de 75 bilhões de dólares e em 2018, em torno de 100 bilhões. Números que o mercado financeiro não acredita que sejam possíveis.
Só que esse cenário econômico de crescimento é muito seletivo. As empresas que estão crescendo são as mais competitivas no mercado internacional. Desenvolveram tecnologias que as colocam em grande destaque. São muito eficientes.
No entanto, essas empresas empregam muito pouco. Essa é dura realidade desse ciclo econômico. A riqueza vai se concentrar nas empresas mais eficientes. A requalificação das pessoas para essa nova realidade vai ser muito difícil. Principalmente para os funcionários públicos que vão perder o seu emprego. Acreditavam que eram diferentes dos outros brasileiros, que tinham aposentadoria integral garantida, que doce ilusão. Acreditaram nas mentiras do PT.
O anúncio da privatização da Petrobras mexeu com o mercado financeiro. A privatização vai atingir muitas estatais. O bom seria que o governo também privatizasse o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. No Paraná várias empresas serão privatizadas, como exemplo a Copel e a Sanepar. A primeira é um exemplo de uma empresa bem administrada, a segunda de incompetência notória. Todos os rios de Curitiba estão mortos, são esgotos a céu aberto. Para que ter uma empresa de saneamento básico se ela não consegue tratar nem os esgotos da capital do estado?
A operação Lava Jato desmascarou o comportamento dos políticos. As empresas estatais eram usadas como forma de desviar recursos públicos.
Uma forma de controlar a corrupção é privatizar a maior parte das estatais. O que vai atrair muitos investidores estrangeiros. A China vai liderar essa corrida para fazer grandes investimentos na economia brasileira em todas as áreas, principalmente na infraestrutura de exportação. Ela precisa garantir os seus suprimentos de commodities, principalmente alimentos.
Existem empresas brasileiras que só sobreviveram porque foram privatizadas. A Embraer é um exemplo de empresa que teria sucumbindo à competição internacional se não fosse privatizada. Hoje o Brasil tem o terceiro polo mundial de produção de aviões comerciais, algo que nem a China e nem a Rússia ainda conseguiram.
O conceito que a privatização é algo muito ruim para as empresas e para o país é um mito construído pelas esquerdas. Para a grande maioria das empresas será uma grande oportunidade de crescimento e atualização tecnológica.
Tudo que será construído nos próximos anos será feito com tecnologia de ponta e vai gerar poucos empregos, mesmo nas obras físicas. O banho de atualização tecnológico vai ser intenso. O Brasil está muito atrasado. Em poucos anos vai ser feito o que demorou décadas em outros países.
A requalificação dos trabalhadores será muito intensa. A grande maioria dos brasileiros está despreparada para esse novo cenário da economia.
Por incrível que pareça esse é o momento para os empreendedores de todos os tamanhos. O crescimento da economia vai ser muito intenso nos próximos cinco anos, depois o ritmo vai cair um pouco e a concorrência vai aumentar bastante. A internet e automação vão entrar em todos os setores.
A fase mais lucrativa é o início do processo de crescimento, pois a concorrência é menor. Agora é o momento de se criar novas empresas e novos negócios no Brasil. Quem conseguiu sobreviver à crise e tem vontade de empreender um novo negócio o momento é agora.
