Estudantes desenvolvem projeto para produção de energia eólica

Pesquisa tem como objetivo reduzir o consumo e a conta de energia elétrica da escola para produção de energia limpa por meio da captação do vento.

Os estudantes Leandro Ribeiro Farias, 15 anos, e Esley Marcelo dos Santos Borges, 18 anos, do Colégio Estadual Professor Altair da Silva Leme, de Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), desenvolveram entre os meses de março e outubro deste ano um projeto científico para produção de energia limpa por meio da captação do vento. A pesquisa ficou em segundo lugar na categoria ensino fundamental da II Feira de Ciências Junior PUC-PR.

O projeto “Construção de um poste de luz movido a energia eólica: um novo modelo de energia alternativa” tem como objetivo reduzir o consumo e a conta de energia elétrica da escola e promover conceitos e hábitos sustentáveis no cotidiano escolar.

“Sempre tive vontade de participar de alguma feira de ciências para ajudar o planeta de alguma maneira. Esse projeto é muito importante porque, além de fomentar uma concepção de sustentabilidade, pode resultar em economia para a escola e sobrar mais dinheiro para investir em outras pesquisas”, disse Leandro.

O projeto tem como proposta a instalação de um poste com uma hélice acoplada a baterias para produzir e distribuir a energia elétrica a partir da captação do vento. O movimento das hélices pelas massas de ar resulta na rotação dos motores. A rotação produz energia mecânica que é convertida em energia elétrica por um gerador. A proposta prevê ainda a instalação de lâmpadas de LED para reduzir o consumo de energia.

A pesquisa foi assessorada pela professora de Ciências Joseine Bernardes Inácio da Silva que destacou a importância social do projeto. “Garantir energia limpa sem prejudicar as futuras gerações é um dos principais desafios para o futuro e com ideias como essa podemos trabalhar a educação ambiental e construir uma escola e um planeta mais sustentável”, disse Joseine.

O diretor João Thomaz Millek lembrou que o projeto também contribui para que os alunos aprendam na prática os conteúdos que são passados em sala de aula. “É uma maneira diferente para o aluno visualizar, aprender o conteúdo e desenvolver suas próprias competências e habilidades”, lembrou Millek.

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