Vitória sobre o Flamengo encaminha permanência do Coxa na Série A

Os últimos capítulos da saga do Coritiba na luta contra o rebaixamento têm sido marcados por muita emoção. Na noite desta quinta-feira, diante do poderoso Flamengo, no iluminado Couto Pereira, o Coxa foi dominado pelo adversário que teve mais tempo com a bola nos pés, mas conseguiu manter o placar mínimo, construído com um gol do zagueiro Cléber Reis (sempre ele) aos 7´ do primeiro tempo e acumulou o sétimo jogo sem derrota na competição – com quatro vitórias e três empates.

“Foi um jogo difícil, sabíamos das dificuldades, do adversário muito qualificado. Fui feliz em fazer o gol lá no começo”, disse o autor do único gol da partida que além de balançar as redes, ainda foi soberano na marcação sobre os atacantes do Mengo.

Apesar da felicidade pelo gol, o zagueiro-artilheiro do Coxa reconheceu que o time deixou a desejar. “Não conseguimos jogar com a bola no pé, sabemos que o importante foi a vitória, mas temos que rever os erros, ter mais a bola no pé, um fator que não houve no jogo de hoje (quinta)”,  alertou Cléber.

O meia Tiago Real também saiu eufórico com o excelente resultado nesse momento em que o time está decidindo a cada rodada a permanência na Série A. “Nem sempre vai ter a  bola, a posse, mas tem que ser efetivo, principalmente nessa fase da competição. Nos 15 minutos finais a equipe estava esgotada, mas a torcida se levantou e foi o 12º jogador. Foi um resultado importante, soubemos jogar o jogo”, complementou o meia alviverde.

Com o triunfo sobre o rubro-negro carioca o Coxa chegou a 43 pontos na 14ª posição e respirou um pouco mais aliviado na parte de baixo da tabela. “Matematicamente ainda não estamos fora da briga pela zona de rebaixamento, mas demos um grande passo para isso”, resumiu o lateral Carletto.

Na próxima rodada, o Coxa vai até Minas Gerais enfrentar o Atlético-MG e caso some mais três pontos estará matematicamente livre da degola. Depois recebe o São Paulo, no Alto da Glória e fecha a participação em Santa Catarina, contra a Chapecoense. “Quando escapa dali de baixo, automaticamente já se classifica para a Sul-americana e é isso que podemos começar a vislumbrar lá na frente”,  projeta otimista o técnico Marcelo Oliveira.

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