Brasil e Suécia: uma final que pode se repetir

(EBC) Em 1954, as seleções que chegaram nas quartas de final não sabiam com quem iam jogar. A Fifa reunia os representantes e fazia um sorteio para indicar os adversários. Ninguém queria ter a Hungria como adversária: a seleção estava invicta e tinha vencido o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 1952.

O sorteio indicou o Brasil como adversário. A Hungria venceu por 4 x 2 e eliminou o Brasil da Copa. Foi a primeira derrota brasileira desde a perda do título de 1950 para o Uruguai. Hoje em dia, já não há mais sorteio e as tabelas seguem cruzamentos pré-definidos.

As quartas de final envolvem oito seleções, com duas chaves de quatro times. Em 2018, uma das vagas para a final será da França, Uruguai, Brasil ou Bélgica. O outro finalista será conhecido entre Rússia, Croácia, Suécia e Inglaterra.

Das 16 alternativas possíveis, em três a final acontece entre seleções que nunca foram campeãs. Em três jogam dois campeões do mundo (Brasil x Inglaterra, Uruguai x Inglaterra ou França x Inglaterra) e em dez alternativas a final envolve um campeão contra uma seleção que nunca venceu a Copa.

Das 16 possibilidades, oito envolvem duas seleções europeias e nas outras oito a final será entre uma seleção sul-americana contra uma europeia.

Das quatro possíveis finais que envolvem o Brasil, três são inéditas: Brasil x Rússia, Brasil x Croácia ou Brasil x Inglaterra. A outra aconteceria pela segunda vez: em 1958, o Brasil encarou a Suécia e acabou conquistando seu primeiro título mundial.

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