O Porto surpreendeu ao iniciar o jogo no campo de ataque, agredindo o Liverpool pelas laterais. Logo aos dois minutos, o grandalhão Marega finalizou, de virada, mas errou. A resposta inglesa não demorou e foi fatal. Mané, com liberdade, tocou para Firmino, que rolou para Keita. A finalização do francês desviou e enganou o experiente Casillas para abrir o placar.
A partir daí, o destaque foi o egípcio Salah, que passou a dominar o lado direito de ataque do Liverpool, mesmo sendo marcado pelo ex-são-paulino Militão. Com incrível preparo físico, o canhoto chegou até a fazer cobertura na zaga em um contra-ataque português. A atitude foi aplaudida pela torcida.
Salah teve duas boas chances para ampliar o placar. Aos 17, Casillas fez boa defesa. Aos 21, Otavio recuou mal, o atacante do Liverpool ganhou na corrida do zagueiro Felipe, ex-Corinthians, tocou na saída do goleiro espanhol, mas errou o alvo por pouco.
O segundo gol saiu aos 25 minutos. Henderson, o cerebral capitão do Liverpool, deu ótimo passe para Arnold, que cruzou na medida para Firmino fazer 2 a 0. Parecia que o time inglês repetiria a goleada por 5 a 0 doa no passado, em Portugal, mas o time do Porto não se acovardou com o placar adverso.
Marega teve mais duas chances, mas o goleiro Alisson mostrou segurança para evitar o primeiro gol português. O primeiro tempo ainda viu mais uma ótima assistência para Firmino, que bateu bonito e errou por pouco.
O panorama da segunda etapa foi semelhante. O Liverpool com o domínio da bola, enquanto o Porto era insinuante nos contra-ataques. Mané chegou a fazer o terceiro gol, após outro lindo passe de Henderson, aos três minutos, mas foi anulado com o auxílio do VAR.
Mesmo em desvantagem, o Porto continuou na busca de pelo menos um gol. Marega, lutando contra toda a zaga inglesa, teve outras três chances. Na primeira, Alisson pegou. Nas outras duas, o atacante falhou. Pela luta e pela coragem, o time português merecia pelo menos um gol. Mas não fez e a vaga na semifinal ficou mais difícil.