Tudo a nossa volta está mudando rapidamente. Nada se parece como antes. A velocidade das mudanças assusta. Mas isso está acontecendo no mundo inteiro. Não é só no Brasil. Estamos vivendo uma mudança de milênio. É o momento de um grande ponto de inflexão.
O primeiro sinal são as crianças que nascem. Elas aprendem muito rapidamente. A sua obsessão pelos computadores é muito grande. A facilidade com que usam as ferramentas tecnológicas é surpreendente.
Alguns já chegaram ao Congresso Nacional. O contraste é evidente. É o velho e o novo face a face. A velha ordem se sente ameaçada. Não sabe o que fazer. São desmascarados facilmente. Mas resistem às mudanças. São castelos de cartas que se desmontam aos primeiros sopros.
Nos meios de comunicação o confronto é evidente. As velhas organizações já não têm nenhuma credibilidade. A todo o momento são desmascaradas. O que falam e o que fazem é a todo momento confrontado. O reino das redes sociais domina. Em alguns países comunistas, as redes sociais são controladas, mas sem muito sucesso. Tudo está de pernas para o ar. O velho sistema teima em não querer morrer.
As velhas lideranças fogem das mídias. Se sentem nuas. A moda agora é outra, a procura da verdade. A fase das mentiras, dos fingimentos, dos lacaios do poder acabou. Uma nova dimensão de realidade se impõe. Uma nova aurora se apresenta. As cores são outras.
Estão sendo lançadas as bases de uma nova nação. A liberdade está consolidada com as novas redes sociais. A manipulação da mídia que vende favores aos políticos no poder está ruindo. Poucos canais conseguirão sobreviver. A população jovem não gosta de ser manipulada. A audiência desses canais será de pessoas idosas. Hoje um pequeno grupo delas estão empoderadas por causa das aposentadorias especiais. Mas esses abusos também vão acabar. Essa reforma que está no Congresso só será um primeiro passo. Outras reformas seguirão. Esse é motivo de tanta reação.
O poder vai mudar de mãos. Os jovens é que vão governar a nação. A cultura colonial portuguesa está nos seus estertores. Finalmente a mentalidade republicana será dominante. É a conquista da liberdade.
A construção da igualdade é o próximo passo. O estado deixará de ser opressor. O comportamento atual do estado brasileiro se aproxima bastante dos estados comunistas. Tudo é feito para fortalecer o estado e oprimir o cidadão de segunda classe. Só os cidadãos de primeira classe, os funcionários públicos e os políticos, têm direitos plenos.
Os privilégios dos funcionários públicos devem acabar. Todos os cidadãos devem ter igual conjunto de direitos e deveres. Os direitos adquiridos devem cair por terra. O teto para as aposentadorias públicas e privadas deve ser o mesmo. Os salários dos funcionários públicos, mesmo da ativa, devem ser reduzidos.
A qualidade dos serviços públicos deve melhorar bastante, principalmente o ensino público. Os professores do ensino básico serão valorizados. Hoje eles são oprimidos pelo estado brasileiro, que investe pouco na educação básica. Se isso não fosse o suficiente, a mentalidade marxista-leninista domina o ensino dos professores nas universidades.
A reforma do ensino deve começar pelo ensino superior, pois lá são formados os professores. Os primeiros embates já começaram. É necessário que um humanismo pleno retome conta da universidade, após décadas de domínio comunista.
As reações das esquerdas aos cortes de verbas é um primeiro ato de uma longa transformação. O pensamento aberto e eclético deve penetrar nas universidades e atingir as escolas básicas. O que estamos assistindo é uma reação à perda de domínio da esquerda comunista. Eles não querem perder o controle que exercem. Da mesma forma que boa parte do Congresso não quer perder os seus privilégios. É uma gritaria sem fundamentos. Faz parte do processo de transformação.
Estamos vivendo momentos de grande agressividade. Os números de assassinatos no Brasil são comparáveis aos países em guerra. Mata-se por qualquer motivo. Toda forma de vida tem pouco valor.
É preciso urgentemente aumentar a fraternidade e a tolerância. Esse é um passo a ser dado. A violência e a impunidade estão em todo lugar, nos mínimos detalhes. O que chama mais atenção são as relações econômicas. A quantidade de políticos que se apropriam do dinheiro público é muito grande. Muitos têm até dificuldade de aceitar que seja um roubo. Que quem rouba dinheiro público seja um ladrão, pois acredita piamente que o dinheiro público não tem dono. A falta de caráter ainda reina entre os políticos.
A violência com o mais fraco começa dentro da própria família. A violência familiar é muito intensa. Existe pouca tolerância com as fraquezas do próximo. Tudo é justificado para fazer domínio. Existe muito pouca renúncia. Os valores cristãos da fraternidade ainda são uma raridade.
A maioria imagina que o desenvolvimento é econômico. Na realidade sem um desenvolvimento moral, não existe crescimento econômico sustentável. É o que se vê nos países comunistas. O capitalismo só é mais sustentável por causa da sua base humanista moral, apesar e ainda bastante imperfeita.
