Um clima de confiança

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(Foto: Agência Brasil)  

Por Cesar Graça

Os brasileiros estão vivendo um clima de confiança como fazia tempo não sentiam. Agora estão vendo um governo que entrega obras acabadas, produz resultados palpáveis. A epidemia assustou. No entanto, as ações do governo minimizaram os efeitos do desemprego. A saúde pública funcionou. Não faltaram leitos. As UTI não ficaram superlotadas. Os tratamentos mais simples funcionaram.

As pessoas se sentiram protegidas. Tudo caminhou com equilíbrio. Os discursos das grandes promessas que nunca se realizaram acabaram. A realidade atual é dura. Mas inspira confiança. Tudo aponta para tempos melhores e realizáveis.

Ter um emprego público deixou de ser o grande sonho. É evidente que o governo não vai mais fazer grandes concursos. Ele tem uma montoeira de funcionários desnecessários. Só não está com coragem que enfrentar o Congresso para começar a demiti-los. Cedo ou tarde terá que fazê-lo.

A opção é a construção de novas oportunidades. A automação está explodindo no setor privado. A agroindústria está bombando com o crescimento das exportações. O momento é muito favorável. A China está expandindo a sua compra de alimentos no Brasil. Os seus estoques de comida estão baixos. As inundações dos últimos meses reduziram a sua produção agrícola. Ela voltou a importar milho com intensidade. Algo que a tempos não fazia. A soja continua batendo recordes. E para completar as exportações de carnes estão explodindo.

O Brasil quase não tem mais estoque de nada. Toda a comida que acaba de ser produzida é exportada. Estamos no início do plantio da primeira safra de verão. Todo o mundo está curioso para ver qual vai ser o aumento da área plantada. Apesar da epidemia, as vendas de máquinas agrícolas aumentaram. Quase não tem estoque. Ninguém fala de falta de financiamento para comprar equipamentos agrícolas. As vendas de caminhões também não caíram. As estradas melhoraram nos últimos meses. Algumas que estavam há mais de 30 anos em construção foram terminadas. A produtividade no transporte melhorou bastante.  E promete melhorar ainda mais. Filas de caminhões nas estradas, nos portos e nos silos não existem mais. Tudo aumentou de capacidade. A automação facilitou o trabalho de todos. A produtividade aumentou e com ela os ganhos.

A competição entre os portos brasileiros melhorou muito a eficiência deles. A espera dos navios para embarcar e desembarcar é bem menor. É só um porto piorar um pouco e logo ele está perdendo clientes.

O aumento do volume exportado está assustando. Até os especialistas não acreditam nos volumes dos produtos embarcados. Os números da produção agrícola brasileira precisaram ser reavaliados. Os números reais eram maiores do que os informados. Essa descoberta do que era produzido e não contabilizado vai mudar a percepção do tamanho da produção brasileira.

Tudo caminha para novas descobertas. O Brasil real é bem maior do que aparecia. E agora, com o aumento da área plantada, o crescimento aparente vai ser bem maior. A tudo isso se soma uma retomada cíclica dos preços internacionais. Estávamos nos picos de baixa. A desvalorização do real deu um folego novo aos exportadores. Agora não vai dar mais para segurar, o real vai voltar a se valorizar.

Quando comparamos com a valorização das commodities no mercado internacional ocorrida no período de 2004 a 2006 parece que agora o pico promete ser maior. Por outro lado, os volumes exportados são bem maiores. A produção agrícola cresceu bastante nos últimos 15 anos. E vai crescer muito mais nos próximos 15.

A posição do Brasil entre as nações mais desenvolvidas vai chamar atenção. Ninguém estava esperando o crescimento do Brasil desta forma. Nem os nossos concorrentes. Os Estados Unidos nos via com o primo pobre do sul. Se descuidou. Agora não consegue mais competir. Ficou a reboque. Consegue vender quando o Brasil não consegue mais atender. Passou a ser o segundo fornecedor do principal cliente, a China.

O Brasil cresceu e sabe disso. Precisa fazer reformas estruturais no Estado. O Congresso e o Judiciário são refratários. Não querem perder os seus privilégios. Mas têm um medo enorme da opinião pública. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não conseguem sair em público, por causa das suas sentenças. Vivem entrincheirados nas suas mordomias. Por outro lado, o presidente Bolsonaro é ovacionado pelo público, principalmente entre as pessoas mais simples. Com uma política de construção de obras está desenvolvendo o Nordeste. Os nordestinos foram pegos de surpresa. Agora apoiam o presidente Bolsonaro de forma ostensiva e massiva.

As pessoas percebem a diferença dos que trabalham para o Brasil e os que só querem extrair riquezas do Estado para fazer ostentação. O contraste é tão grande que não dá para passar desapercebido. As eleições do final de ano será um teste decisivo para muitos políticos. A renovação vai ser muito grande. As mídias tradicionais perderam muito da sua força. Agora são as redes sociais que dão as cartas. Na última eleição, elegeram um presidente que ninguém acreditava.

Tudo caminha para uma profunda transformação. O povo está confiante na sua força. Os políticos que ficam escondidos atrás das mídias tradicionais estão mortos. Não conseguem sair mais a rua. Precisam de uma grande quantidade de segurança para fazer qualquer coisa. Estão isolados nas suas prisões. A ostentação de riqueza não mais ilude as pessoas simples. Na maioria das vezes é fruto do roubo do dinheiro público.

A referência agora são as obras entregues. Quem não produz para o bem público será descartado. Não tem propaganda comprada que dê sustentação. O público é o grande juiz dos políticos atuais. Muitos só conseguem viver à sombra. Temem a luz do sol. Muitos deveriam estar atrás das grades.

 

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