2020 – O Ano da Mudança

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Foto: Marcos Corrêa/PR

Por César Graça

Difícil de resumir 2020. Nada ficou de pé. Mudanças de todo o lado. Difícil de acompanhar. Narrativa errática. Até o velho é novo.

O brasileiro viu a sua autoestima crescer. Começou um novo ciclo. O Brasil começa a se libertar do sentimento de dominação. Antes, do pensamento colonial português. Depois, da idolatria da cultura francesa de um lado; do outro, do comércio com a Inglaterra. Alguns, depois da Primeira Guerra, escolhem a Rússia Comunista como exemplo a ser seguido. A maioria oscilava entre a Itália de Mussolini e a Alemanha Nazista. Getúlio Vargas lança as bases de um modelo brasileiro, que a todos se curva, mas na realidade constrói um caminho próprio.  Na Segunda Guerra, começa a idolatria aos norte-americanos. Vai ser o eixo da segunda metade do século XX. No final do século passado e começo do século XXI, o Brasil se volta para a Rússia. Uma Rússia pós-comunista. Com Bolsonaro retomamos a construção de um caminho próprio.

Várias correntes de cópias se seguem na direção do país. Uma culpando a anterior para os problemas do país. A estrutura de classes sociais é muito forte. A mobilidade é pequena. A educação pública é precária. Apesar das melhores escolas são sempre públicas, mas poucas e difíceis de entrar. São essas escolas que vão formar as elites.

Depois de vários golpes de estado o poder militar chega ao poder pelas urnas em 2018. Surpresa total. As esquerdas caíram nas suas próprias mentiras. Compravam a propaganda política dos jornais e tvs que se diziam de direita. Achavam que com propaganda nas mídias tradicionais conseguiriam se manter no poder. As redes sociais mudaram as regras do jogo político.

Com a eleição do presidente Bolsonaro toda essa encenação de mentiras veio abaixo. Sem quase dinheiro nenhum, fez a sua campanha principalmente nas redes sociais. Foi na teve tradicional nos canais de pouca audiência. Fez um tremendo sucesso. Foi convidado várias vezes. O povão gostava do seu estilo agressivo e do seu pensamento rápido. Não tinha papas na língua.

Assumiu com um plano de reformas estruturais. Algumas o Congresso deixou passar. Mas as que diminuíam os privilégios da classe política e dos funcionários públicos ainda não passaram de forma nenhuma. A epidemia mudou as coisas. O confronto entre o presidente e alguns governadores ficou evidente. O Congresso se sentiu fortalecido e atrasou as privatizações que pode. O confronto entre o novo e o velho ficou evidente.

As obras de infraestrutura mexeram com a população. Obra, que há décadas se arrastavam foram terminadas. Foi um choque. Principalmente no Nordeste. Tão abandonado pelas esquerdas. A qualidade das obras terminadas criou impacto. Isso mexeu com a autoestima. A população se sentiu prestigiada pelo novo governo. Nas redes sociais foram montados vários canais para mostrarem as obras do governo Bolsonaro. Essa propaganda espontânea criou uma rede de divulgação das obras do atual governo.

Para mudar mais ainda, as obras são liberadas para a população logo que ficam prontas. Mesmo que não estejam inauguradas. O importante é melhorar a qualidade de vida da população. Essa estratégia de pequenas bondades a cada instante, distribuídas pelo país inteiro, criou um clima de euforia, que os opositores não conseguem entender. Alguns esquerdistas até tentaram atacar as obras. Foram escorraçados pela população. Se calaram.

A estratégia de alguns governadores e prefeitos de tentarem criar medo na população através da epidemia foi um tiro no pé. O presidente Bolsonaro sempre incentivou que as pessoas mantivessem um equilíbrio entre a prevenção e o trabalho. Alguns governadores colocaram a polícia para agredir as pessoas, porque elas não estavam usando máscaras em lugares abertos sem ninguém perto. Agora negam. Foram pegos.

Países que adotaram essa estratégia, de uma quarentena rígida, foram os mais atingidos pela miséria. Um exemplo é a Argentina. Lá a pobreza aumentou muito. Graças a visão do presidente Bolsonaro esse flagelo não atingiu o Brasil. A nossa recuperação está indo muito bem. A atividade econômica já voltou ao nível antes da epidemia. O ano de 2021 vai ser de uma recuperação muito intensa. Apesar do risco de uma segunda onda da epidemia, como a que está acontecendo na Europa.

A epidemia destruiu a liderança esquerdista. A sua credibilidade caiu bastante. As eleições de 15 de novembro já demonstraram isso. Os partidos de centro cresceram bastante. Em 2021 a pressão sobre o Congresso Nacional para as reformas deve aumentar bastante. Ficou claro para a população que é o Congresso que não quer as reformas no Estado Brasileiro.

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