Previsão para 2022

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Por Cesar Graça

A oposição está pintando uma grande crise econômica para 2022. A ideia é criar medo na população, para ganhar as eleições de outubro. Só que as previsões apontam noutra direção. O Brasil foi um dos países que melhor se saiu da epidemia.  A queda na economia em 2020 foi de 5%. O crescimento em 2021 também vai ser ao redor de 5%. Ou seja, a economia brasileira já está voltando ao patamar de 2019, de antes da epidemia. Enquanto a maioria dos países ainda não conseguiu isso. Vão levar mais alguns anos para recuperarem a economia.

O que salvou o Brasil foi a sua economia ser agrícola e o governo Bolsonaro não ter caído nos lockdowns exagerados. As fazendas e as indústrias do agronegócio não pararam durante a epidemia.  Continuaram funcionam com os devidos cuidados.

Não faz sentido um lockdown na agricultura. As safras continuaram crescendo. Os portos também não pararam. A maioria continuou funcionando e aumentando a sua capacidade. Enquanto isso, a maioria dos portos das nações mais desenvolvidas teve uma drástica diminuição no seu funcionamento e agora estão com dificuldades de retornar à sua capacidade anterior à epidemia. O que está dificultando a recuperação da economia no todo o mundo.

Por outro lado, a safra brasileira 2021-2022 está indo muito bem. A previsão oficial é de uma safra de 290 milhões de toneladas de grãos. A anterior foi de 250 milhões. Os especialistas já esperam um pouco mais, pois as condições das lavoras, até agora, vão indo muito bem. É muito provável que a safra deste ano ultrapasse os 300 milhões. E os preços internacionais estão num bom patamar.

A agricultura e a produção de proteínas animais vão muito bem. A dificuldade, da nossa economia, está na indústria. A importação de alguns insumos está difícil. A rede de suprimentos internacionais se desmontou com a epidemia. Agora está com dificuldade de se recompor. Os serviços de transporte marítimo internacional entraram em colapso. O tempo de transporte e o custo aumentou muito no comércio internacional. Alguns sinais de melhoria já começam a ser percebidos. Mas recuperação integral vai demorar mais de um ano, talvez chegue a dois em alguns itens.

A alternativa é improvisar. Tentar produzir localmente o que não se consegue comprar lá fora. A facilidade nos levou à dependência. Agora é o momento de recuperar o tempo perdido. É preciso criar alternativas aos produtos importados. O consumo interno já é enorme. O que garante uma economia de escala. Mas é preciso não repetir os erros do passado. Imaginar que o horizonte é o mercado interno. É preciso pensar numa inclusão no mercado mundial. As fábricas brasileiras precisarão competir com as fábricas estrangeiras. Ser competitivo no mercado mundial é a garantia de sobrevivência. As dificuldades atuais é só uma janela de rara oportunidade.

Muitas fábricas nacionais estão com dificuldade de atender os pedidos. A retomada foi muito forte. Pegou todo o mundo desprevenido. A riqueza gerada pelas exportações do agronegócio é muito grande. Há recursos financeiros. O que é preciso fazer é aumentar a capacidade de produção das fábricas tradicionais. O Brasil se tornou um grande canteiro de obras. As fábricas precisam ser ampliadas. Novas tecnologias que aumentam a produtividade precisam ser implantadas. Tudo deve ser feito para aumentar a capacidade de produção, visando atender os pedidos da agricultura e da pecuária. Mas é preciso não perder de vista a competitividade internacional. Atender o mercado local é só o primeiro passo. As exportações devem ser o segundo passo.

Um fenômeno está acontecendo no setor agrícola no Brasil. As principais fábricas de equipamentos agrícolas do mundo inteiro se instalaram no Brasil. O conceito é que o Brasil vai liderar o mundo na produção agrícola. Quem não estiver no Brasil está fora do mercado mundial de equipamentos agrícolas. Estar no Brasil virou uma referência. Por isso o Brasil é uma grande vitrine para os fornecedores de equipamento agrícola. Todos testam os seus produtos aqui. Por outro lado, o Brasil pode avaliar cada produto de cada fabricante. Cada produto tem os seus pontos fracos e fortes para cada tarefa. Vai acontecer uma grande seleção. Os mais competentes vão crescer bastante. E, em consequência, o Brasil vai se transformar num grande exportador de produtos industriais agrícolas. A escala de produção vai ser muito grande aqui. O que deve fortalecer, mais ainda, as exportações e aumentar o superávit da balança comercial brasileira.

Logo, a economia brasileira vai chamar atenção do mundo inteiro. Pois ela estará crescendo, enquanto quase todas as economias do mundo estão com dificuldades na retomada. Mais do que isso, os investimentos no crescimento da capacidade produtiva já estão aumentando no Brasil. A infraestrutura de transportes está melhorando bastante. Os portos brasileiros estão aumentando a sua capacidade de operação. As rodovias brasileiras estão melhorando. Muitas pontes grandes estão sendo construídas no interior do Brasil. Duas rodovias bioceânicas, ligando os portos do Atlântico com os do Pacífico, estão sendo construídas. A parte brasileira, nas duas, já estará operacional em 2022. A outra parte vai depender dos outros países vizinhos. Mas eles também estão fazendo a sua parte. Logo as economias da América Latina estarão integradas. Esse movimento intenso de integração ainda não está sendo percebido fora da América Latina.

O exemplo do Brasil está contagiando outros países da América Latina. A exceção são os países de esquerda que estão enfrentando uma grande dificuldade de manter as suas economias funcionando. Essa diferença está chamando atenção de todos latino-americanos. A emigração para o Brasil está aumentando. Principalmente dos países socialistas. O Brasil montou uma estrutura de acolhimento de venezuelanos. E o mesmo fará para os argentinos. O que contrasta muito com as crises fronteiriças dos Estados Unidos e da União Europeia, que estão retendo as imigrações em massa de estrangeiros nas suas fronteiras, criando grandes conflitos humanitários.

A imprensa internacional passa uma ideia muito distorcida da realidade brasileira. Faz questão de ignorar o crescimento do Brasil e as suas boas relações com os países vizinhos. Esse contraste vai ficar muito evidente em 2022. Isso vai acontecer através das redes sociais, que já estão mostrando uma outra realidade do Brasil. Isso já chegou aos brasileiros. Aqui a imprensa tradicional está desacreditada. Os números da economia brasileira são bons. A imprensa tradicional deu um grande destaque epidemia. Tentou esconder ao máximo as notícias brasileiras positivas. Agora passou a elogiar a conduta brasileira durante a epidemia, tentando esconder o governo Bolsonaro o máximo possível. Estão apostando numa nova e forte onda da epidemia, como a que está acontecendo atualmente na Europa. É a velha técnica das esquerdas de criar o pânico para tentar mudar o governo e chegar ao poder. Enquanto isso, o Brasil cresce.

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