Terapias Integrativas (Parte 2)

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Por Sérgio Nunes, professor de educação física, personal trainer, especialista em atividade física, saúde e qualidade de vida.

Em artigo passado abordamos, genericamente, sobre as terapias integrativas (https://asemananews.com.br/2022/10/26/terapias-integrativas-e-complementares-em-saude/), hoje desenvolveremos, especificamente, três delas:

Texto desenvolvido pela Terapeuta Valéria Cristina Cordeiro (https://www.instagram.com/vc.terapeuta/)

1) FLORAIS DE BACH –  Desenvolvido por  Dr.  Edward Bach, na década de 30, médico que pesquisou tratamentos naturais para patologias emocionais. Buscando métodos mais puros e simples de cura, descobriu que tratando a personalidade e os sentimentos de seus pacientes, ocorria uma grande melhora à medida que o potencial curativo próprio dos corpos fosse potencializado.

O Dr. Bach encontrou na homeopatia o tratamento que era focado no paciente e não na doença. Onde os remédios eram prescritos em relação à personalidade do paciente. Passou a associar seus princípios com a homeopatia e, a partir deles, desenvolveu nosódios (preparações de materiais orgânicos naturais) que indicava aos pacientes. Cada nosódio era correspondente aos problemas emocionais, obtendo bons resultados.

Começou a pesquisar flores e numa caminhada pela natureza notou que o sol agia nas gotas de orvalho sobre as pétalas, extraindo das flores sua energia curativa (princípios ativos). Coletava esse orvalho, antes que evaporasse das flores, passou a experimentar em si mesmo, descobrindo todo potencial de cura que tinham. A partir daí, substituiu os nosódios por flores, diluindo e dinamizando pelo sistema homeopático.

As essências florais são “remédios para a alma”, que possuem princípios ativos que atuam na mente e nas emoções. Harmonizando os estados de ânimo negativos da personalidade que prejudicam o desenvolvimento mental, emocional e espiritual e que, muitas vezes, contribuem no surgimento de doenças.

Bach conseguiu identificar e reconhecer 38 condições geradoras de doenças na mente. Catalogou os remédios com o nome das flores, onde está todo potencial curativo, em sete grupos:

Medo;

Insegurança;

Falta de interesse pelas circunstâncias atuais;

Solidão;

Sensibilidade excessiva à opinião alheia;

Desalento ou desespero;

Preocupação excessiva com os outros.

Desde 1976 os Florais de Bach são reconhecidos e recomendados pela OMS – Organização Mundial de Saúde, podendo ser utilizados na superação de: medo, traumas, depressão, pânico, ansiedade, agressividade, insônia, timidez, sentimento de inferioridade, angústia, mágoas, culpa, impaciência, dificuldade de aprendizagem, preocupação, stress, cansaço físico e mental.

2) TERAPIA DE INTEGRAÇÃO PSICOESPIRITUAL – REGRESSÃO DE MEMÓRIAS E VIDAS PASSADAS – Esta abordagem terapêutica busca localizar e curar experiências passadas que ficaram mal resolvidas, quer elas se encontrem na infância, no nascimento, na vida intrauterina, em “vidas passadas”.

É uma abordagem segura e eficiente que auxilia no tratamento de distúrbios físicos, mentais, emocionais e espirituais. Contempla a superação de traumas, bloqueios, crenças limitantes, comportamentos negativos e muitas dificuldades que criam sofrimentos e limitações: timidez, ansiedade, depressão, pânico, insegurança, mediunidade desequilibrada, problemas nos relacionamentos, na vida profissional, na prosperidade e, algumas vezes, até aos problemas físicos.

A personalidade é constituída por um conjunto de crenças que fazem parte da mente e que estabelece uma maneira particular de interpretar a nós mesmos, outras pessoas, eventos e a vida em geral. Este conjunto de crenças que constitui a personalidade é formado a partir de todas as experiências passadas.

Todos passamos por diferentes experiências e no momento vivenciamos reações com diferentes emoções ou sentimentos. A combinação de uma determinada experiência com a emoção ou sentimento, vivenciado no momento, formata uma crença dentro de nossa mente. Estas crenças formam filtros que nos impedem de ver a realidade atual como ela realmente é. Isso nos condiciona a reagir às experiências atuais e futuras da mesma maneira que reagimos anteriormente. A personalidade cria a realidade externa através das crenças e padrões de reações emocionais condicionados pelas experiências passadas e reforça a ilusão anterior a cada novo momento.

Vivemos no piloto automático, abrimos mão do nosso poder pessoal diante da vida e do nosso destino e eternizamos o passado no futuro, perpetuando as mesmas dores, sofrimentos, desconfortos e limitações. Acostumamo-nos a ser usados pela nossa mente e não temos consciência disso. Mas podemos deixar de sermos escravos da nossa mente quando a conhecemos e tomamos consciência do programa que se encontra armazenado nela.

À medida que vamos tomando consciência de nossas crenças e dos nossos papéis de vítima e de responsável diante da vida e das outras pessoas, nos damos conta de toda a ilusão que se encontra nestes papéis, então, podemos assumir responsabilidade por todas dificuldades, problemas, sofrimentos e limitações que criamos em nossa vida e em nossos relacionamentos. Assim, criamos uma nova realidade onde a nossa felicidade e nosso bem-estar não dependem de nada ou de ninguém.

É o processo de despertar, viver cada vez menos os pesadelos da ilusão da mente e nos apropriarmos do poder sobre nossas atitudes e decisões: a nossa vida, o nosso futuro e nosso destino.

3) MEDITAÇÃO – Técnica muito antiga, com origem nas tradições orientais, estando especialmente relacionada às filosofias do yoga e do budismo. É uma prática de autorregulação do corpo e da mente por meio da concentração e da atenção.

Estudos científicos já comprovam que levam à diminuição do pensamento repetitivo e à reorientação cognitiva, desenvolvendo habilidades para lidar com os pensamentos automáticos. Na meditação, os conteúdos que emergem para a consciência não devem ser confrontados ou elaborados intencionalmente, apenas “observados”, de forma que a prática meditativa se transforme em um aprendizado de como não deixar influenciar-se pelos mesmos e compreendê-los como fluxos mentais. Deixar os pensamentos passarem como um filme, sem se apegar. Como resultado, os pensamentos repetitivos reduzem e as habilidades para lidar com os pensamentos automáticos melhoram.

A prática constante da meditação tem como benefício na diminuição do estresse e da ansiedade, alcançar tranquilidade e concentração, além de provocar relaxamento muscular e mental. Também possui efeito na saúde física, atuando na regulação do sangue, pressão arterial e frequência cardíaca, redução do consumo de oxigênio, da eliminação de gás carbônico e da taxa respiratória.

A técnica em si é capaz de gerar uma série de respostas físicas e psicológicas que podem auxiliar na prevenção de inúmeras condições prejudiciais, no manejo de problemas de saúde já estabelecidos e na promoção da saúde mental. Dessa forma, a meditação é uma atividade que pode ser utilizada em um contexto terapêutico, desde que as condições e as peculiaridades da situação que está sendo tratada sejam respeitadas.

AFINAL… A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!

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