Caminhão da coleta do lixo tóxico já está nos bairros de Curitiba. Veja o calendário de 2024

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Foto: José Fernando Ogura/SMCS

Quem tem pilhas, baterias, toners de impressão, embalagens de inseticidas, tintas ou remédios vencidos em casa já pode procurar pelo caminhão da coleta especial de lixo tóxico da Prefeitura de Curitiba. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente divulgou o calendário da coleta do Lixo Tóxico 2024.

O caminhão permanece nos 25 pontos, sempre próximos a terminais de ônibus, das 7h30 às 15h, de segunda a sábado. O serviço é mensal em cada um dos endereços. O descarte incorreto de lixo tóxico pode causar a contaminação do solo e dos rios da cidade, por isso o material deve ser encaminhado para o destino correto.

Frequentador assíduo

Nesta semana, na terça-feira (9/1), o caminhão do lixo tóxico estava no bairro Boa Vista, na Rua João Havro, entre as Ruas José Merhy e Carlos de Campos, próximo ao terminal de ônibus.

O morador Jorge Benedito de Miranda usa o serviço da Prefeitura de Curitiba desde o início dos anos 2000.

“Imprimo o calendário pra sempre saber a data certa do mês que o caminhão vai estar aqui no bairro. É um serviço super interessante, tem coisas que a gente não sabe onde descartar. As pessoas não entendem que precisam descartar corretamente os resíduos”, afirmou Miranda.

Durante a manhã da terça-feira ele levou lustres estragados para a coleta. “Sempre trago latas de tintas, lâmpadas queimadas, pilhas velhas, eletrônicos estragados e medicamentos vencidos. Gosto de fazer as coisas certas”, completou.

10 anos de trabalho juntos

O motorista Luis Eduardo Ceccon e o coletor Paulo Sérgio Ribeiro trabalham juntos há 10 anos no caminhão da coleta do lixo tóxico. “Passamos mais tempo juntos diariamente do que com as nossas famílias. Mas a gente se entende bem”, disse o motorista Luis Eduardo Ceccon.

“O mais comum que os moradores trazem são latas de tintas, pilhas, remédios e lâmpadas queimadas. Esse descarte correto é importante porque preserva o meio ambiente, é um tipo de resíduo que não pode ser descartado no lixo comum”, explicou Paulo Sérgio Ribeiro.

Balanço

Secretaria Municipal do Meio Ambiente mantém um controle com uma planilha do material que é coletado no caminhão do lixo tóxico. São anotados os nomes dos moradores, com os dados e a quantidade de peso dos resíduos que a pessoa deixou no caminhão.

Em 2023, os curitibanos descartaram 38 toneladas de resíduos tóxicos, além de cerca de 14 mil lâmpadas fluorescentes e 1.800 litros de óleo.

O que descartar

Podem ser levadas quantidades pequenas (até 10kg por pessoa), de domicílios. Embalagens de inseticidas, cola, solventes, além de remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes (até 10 unidades), equipamentos eletrônicos portáteis e óleos de origem animal e vegetal (embalados em garrafas PET de 2 litros) são recebidos.

Os resíduos são encaminhados a um aterro industrial para a destinação correta, conforme o tipo de resíduo. O recolhimento de lixo tóxico é gratuito e realizado desde 1998.

Cuidados

Até o momento de levar para o caminhão, o lixo tóxico deve ser armazenado em casa, separado do restante do lixo para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente.

A separação incorreta, junto com o lixo domiciliar ou reciclável, ou descarte indevido podem causar contaminação do solo, da água e do ar, pela liberação de metais pesados e outros componentes químicos.

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