O excesso de água

A polar bear managed to get on one of the last ice floes floating in the Arctic sea. Due to global warming the natural environment of the polar bear in the Arctic has changed a lot. The Arctic sea has much less ice than it had some years ago.

Difícil pensarmos em excesso de água sabendo que há terras secas, em que por muitos e muitos meses pessoas fazem quilômetros por um balde de água, animais de criação morrem de sede, a terra parte em craquelado de profundos sulcos… Por outro lado, existem as fases de chuvas intensas, muitas vezes concentradas no tempo e no espaço a ponto de causarem enchentes severas, outras vezes tão prolongadas no tempo que prejudicam lavouras, não só com erosões, mas também enfraquecendo as plantas, provocando pestes, apodrecendo raízes e próprio produto do plantio…

Um sério problema que enfrentamos é, certamente, a “má distribuição” da quantidade de água. Tanto o excesso quanto a escassez de água causam danos seríssimos. Em termos de excesso, os principais modos como isto se dá são as enchentes e o derretimento das calotas polares.

Quem já não ouviu falar de ou, mesmo, sofreu com alguma enchente?… Fazenda Rio Grande se encontra em altitude privilegiada e sequer tem grandes rios que possam ameaçá-la. Mas temos outras comunidades mais expostas, tal como aconteceu nos útlimos dois meses no baixo Uruguai (RS), nos idos de 1971/1972 no litoral catarinense (Itajaí, Blumenal, Gaspar, etc.) e até há cerca de cinco anos na região de Joinville.

Sobre o derretimento das calotas polares, as notícias são muito mais recentes. Apenas nos últimos anos a mídia nacional tem dado espaço a esta crescente preocupação internacional. O amigo leitor consegue imaginar os estragos que decorreriam do derretimento das calotas polares?… Já imaginou os oceanos aumentando de nível, invadindo o litoral?… Há quem, entre os cientistas, afirme que bastaria meio metro para os oceanos se constituírem numa grande ameaça… E, se aumentarem em um metro?!… Seria um caos! Todas as nossas praias desapareceriam e, com elas, cerca de 70% das casas dos balneáreos. Matinhos, Pontal do Paraná, Praia de Leste seriam destruídos. O Município de Tijucas (SC) desapareceria, juntamente com outras centenas de áreas similares. Países inteiros seriam afetados… A Holanda seria riscada do mapa. Tudo isso seria uma convulsão mundial!

O que o homem tem a ver?… Tudo. Infelizmente, o bicho homem tem tudo a ver… A maioria das enchentes decorre das alterações climáticas, as quais, por sua vez, advieram das mudanças impostas pelo homem à superfície da Terra… E o derretimento das calotas polares resulta, inequivocamente, do “efeito estufa” – derivado do lançamento admosférico de gases poluentes das queimadas, das indústrias, etc.

No início de julho, quando da cúpula do G20, os Estados Unidos de Trump se retiraram do acordo climático. São atitudes como esta que colocam o homem em rota de extinção – o potrilho que pode “pegar” (como explicamos no artigo da semana passada).

E o que dizermos da escassez e da contaminação das águas?… Na próxima semana, começaremos a falar sobre isso.

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