O Novo Rumo

Estamos vivendo um momento de grandes transformações. Muitos políticos do Congresso Nacional estão comprometidos em corrupção. Lá, tudo está sendo feito para atrasar o máximo possível a troca da liderança política.

O que a maioria dos brasileiros ainda não percebeu é a forte retomada da economia. Os economistas já estão falando de leves sinais de recuperação. Os sinais não são leves, são muito intensos. As exportações estão crescendo bastante. O superávit da balança comercial este ano vai ficar por volta de 75 bilhões de dólares. E no próximo ano em torno de 100 bilhões de dólares.

Hoje o problema se resume a incompetência e imobilidade do governo, que precisa cortar gastos de custeio para poder voltar a investir. O seu principal gasto é com a folha de pagamentos e a aposentadoria dos funcionários públicos. A solução é simples e dura de implementar, cortar 30 % dos funcionários públicos e reduzir os salários em 30% dos funcionários que ficarem. Com isso a folha de pagamento cai à metade. Em seguida instituir que cada cidadão só pode ter uma aposentadoria pública, e que ela terá o teto máximo de 10 salários mínimos. Nenhum dos políticos hoje no poder vai fazer isso. Logo é preciso trocar a atual liderança.

O Brasil está num novo rumo no cenário mundial. Somos uma nação que finalmente acordou. Neste ano, quebraremos dois recordes: a produção de 242 milhões de toneladas de grãos e a exportação demais 100 milhões. 40% do que produzimos é exportado in natura, muito mais dessa safra é exportada, como carnes, ou mesmo como comida processada. O nosso destino é alimentar o mundo.

O nosso maior patrimônio é a integração de todas as raças numa só nação. Algo que aconteceu desde a chegada dos europeus em 1500. A história contada nas escolas é bastante imprecisa.  Fala dos portugueses chegando à costa da Bahia. Na realidade, já tinham estado aqui antes. A viagem de Cabral foi uma encenação montada para apresentar ao mundo um termo de posse, após o Tratado de Tordesilhas, que dividia a América entre os portugueses e os espanhóis.

No início do século XVI, tinha mais franceses que não reconheciam o Tratado de Tordesilhas, na região do Rio de Janeiro que portugueses, que predominavam no Nordeste. A integração com os índios era decisiva para a disputa de espaço. Ninguém conseguia sobreviver na costa brasileira sem o domínio da tecnologia de produção de alimentos dos índios.

As técnicas de produção de alimentos da Europa não funcionavam aqui. Tudo era diferente. Tinha que ser aprendido. Hoje o Brasil domina a tecnologia de produção de alimentos em climas tropicais e subtropicais, e essa tecnologia vai alimentar o mundo. Soja e milho, a grande riqueza, produzidas no mesmo terreno, em seguida, em um único ano. Duas ou até mesmo três safras num só ano são tecnologias desenvolvidas em terras tupiniquins. Em países frios isso não é possível.

Só que a crise atual não nos deixa ver o que está acontecendo. Os nossos olhos são todos para a crise política de Brasília.  A nossa elite econômica ainda se comporta como os colonizadores portugueses, quer ficar rica a qualquer preço. Tudo é justificado para ficar rico, principalmente escravizar os mais pobres e roubar dinheiro público.

Esse é o próximo passo. Libertar os mais pobres dessa elite escravagista. Que só quer aumentar impostos para manter os seus privilégios. O Brasil precisa se libertar dessas amarras da corrupção. Construir uma sociedade mais justa que produza justiça social, como melhores escolas, melhores hospitais e segurança pública.

Brasília é um exemplo de desperdício de dinheiro público e excessos de riqueza. Tudo financiado com dinheiro público. Os escândalos atuais demonstram claramente como os negócios são feitos por essa elite econômica que está no poder. É preciso urgentemente trocá-los. Mas não com revoluções. A lei precisa ser respeitada. Os processos de corrupção precisam andar no Congresso Nacional. O Brasil precisa se renovar, para isso precisamos trocar os atuais líderes políticos.

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