O Governo Terminal

É só ir para a maioria dos órgãos públicos para perceber o desperdício do dinheiro público. Vamos começar com os bancos federais: Banco do Brasil e Caixa Econômica. A burocracia é absurda. As filas imensas. O tempo que se perde nesses órgãos para fazer simples operações é enorme, simplesmente por serem operações que não podem ser feitas em outros bancos.

A Caixa Econômica Federal é o rei do desperdício. A base são as contas obrigatórias: FGTS e o PIS. Houve tempo que o FGTS estava distribuído por diversos bancos. Para dar uma sustentação econômica à Caixa, o governo obrigou a concentração de recursos na Caixa. No passado recente a Caixa foi ajudada pelo governo com grandes injeções de capital para poder continuar operando. Hoje a Caixa está de novo com deficiência de capital. Muitas das suas operações estão com sérios problemas de inadimplência. Está tentando repassar muitos desses ativos problemáticos para outros bancos. O BNDES já disse que não quer esses ativos.

As reformas do setor público caminham a passo de tartaruga. O governo simplesmente não faz os cortes nas despesas, pois iria contrariar a sua base de apoio no Congresso Nacional. Que está cobrando as promessas feitas pelo governo para que os deputados e senadores apoiassem o atual governo, impedindo que os processos de corrupção contra o Presidente da República fossem adiante.

O governo não pode atender o que prometeu, pois as contas públicas iriam desandar de forma irreversível. É nesse estado de instabilidade que o governo do presidente Temer se mantém vivo, num estado de morte terminal, cada momento é como se fosse o último. Não consegue fazer quase nada, tudo é feito para tentar preservar a sua base política de apoio que está seriamente comprometida com as ações na justiça.

Nada é feito em prol da sociedade. Tudo é feito para fugir da justiça. Qualquer pequeno acidente pode fazer ruir esse castelo de cartas. Qual vai ser o evento que vai provocar essa derrubada é difícil prever. É uma lenta e dolorosa agonia.

Do outo lado já está dando os primeiros gritos uma criança nova que acaba de nascer. Um Brasil novo está aparecendo na economia de exportação. Mostrando uma grande vitalidade. Os números da balança comercial são surpreendentes. No início do ano, a média das previsões do mercado financeiro estava em 45 bilhões de dólares. Neste momento já está em 65 bilhões. O resultado final deve ficar em torno de 70 bilhões.

Poucos economistas falam de previsões para 2018. Muito provavelmente vão repetir o valor de 2017 e dizer que será de 70 bilhões de dólares. A nossa previsão de algo em torno de 100 bilhões. As exportações estão crescendo, acima das importações, em quase todos os setores, inclusive na conta petróleo. Os superávits lá estão crescendo acima da média, em função do aumento da produção de petróleo e de álcool.

O poder está mudando de mãos, está saindo dos velhos políticos e indo para os novos empresários ligados aos setores de exportação. Lá está nascendo o novo Brasil. Só que a maioria desses empresários são pouco conhecidos.

As eleições de 2018 estão chegando, e existe um grande quadro de indefinições. Os velhos políticos comprometidos com a corrupção e perseguidos pela justiça estão em pânico. Sabem que se perderem os seus cargos estarão nas malhas da justiça de primeira instância e logo serão presos. É o foro privilegiado que os mantém fora da cadeia.

Os velhos candidatos de sempre se lançam à corrida presidencial. Mas o clima está para mudanças. Alguns candidatos novos se lançam de forma indecisa, são os falsos novos candidatos. Só irão sair a candidato se tiverem grandes chances de vitória, o que demonstra a sua imaturidade. Quem tiver coragem e ousadia vai conquistar o cargo de Presidente da República.

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