Mudanças no Ar

Temos um governo que gasta tudo que tem em juros, funcionários públicos e as suas aposentadorias. O governo é refém de uma pequena elite econômica que não quer perder os seus privilégios.

Nada é investido no futuro; a educação pública é precária, o país está em guerra civil, a insegurança está em todos os lugares. Os políticos vendem os seus votos num balcão de negócios. É evidente que essa situação é insustentável. O discurso da esquerda falhou.

O descrédito dos políticos atuais é enorme. Velhas promessas, velhas mentiras, desconfiança no ar. É preciso renovar. Uma faxina é urgente. O Brasil precisa mudar. É preciso retomar o caminho da esperança, da liberdade, da justiça para todos os brasileiros.

É preciso conceber um novo Brasil no qual a igualdade seja a base. Todos os cidadãos devem ser iguais perante a Lei. O sistema de castas deve ser abolido.

É evidente que precisamos de novas pessoas, com novas ideias e capacidade de construir uma nova sociedade. Uma nova ordem social precisa nascer. A casta dos privilegiados, políticos, funcionários públicos e aposentados com valores altos vai tentar impedir as transformações. Isso é inevitável. Mas para que as transformações ocorram é preciso que os escândalos aumentem ainda mais.

O acúmulo de várias aposentadorias por parte de uma única pessoa vai chocar as pessoas que não conseguem nem o salário mínimo como renda mensal. A maioria dos políticos que hoje estão no poder acumula várias aposentadorias. Estão em pânico, sabem que serão rejeitados pelos seus eleitores quando eles souberem dos privilégios que desfrutam.

Esse sistema de privilégios não resiste à luz do sol. Só durou tanto tempo, pois foi escondido nas sombras do poder.

Uma nova ordem moral vai nascer da crise atual.  Crises são necessárias para que as sociedades avancem. Hoje o sistema político brasileiro está estruturado para dar regalias para um pequeno grupo de pessoas, que se acha merecedor de todos os privilégios. Enquanto a maior parte da população vive com grandes dificuldades, sem acesso às oportunidades de crescimento.

As reformas do Estado serão no sentido de igualizar as oportunidades, os direitos e também os deveres. As diferenças atuais se baseiam na mentalidade do pensamento monárquico elitista. É uma herança do nosso passado colonial português, que ainda influencia profundamente a organização do Estado Brasileiro. O que resulta numa sociedade com duas cidadanias, a dos funcionários públicos e a dos funcionários privados. Cada qual com as suas regras, seus direitos e seus deveres.

É preciso implementar as ideias republicanas de cidadania. Que todos os brasileiros são iguais perante a lei e tem o direito de oportunidades iguais. É preciso libertar a nossa sociedade dessas amarras com o passado. O futuro está na educação de qualidade para todos os cidadãos.

A educação deve ser a prioridade do Estado. A estabilidade econômica é só um passo na direção da construção de uma nova ordem.

O governo atual fala em reformas do sistema econômico. É evidente que essa reforma é necessária. O governo não pode gastar muito mais que arrecada impunimente. Só que o equilíbrio das contas públicas é muito pouco.

É preciso muito mais. É preciso uma reforma que igualize os direitos e deveres de todos os cidadãos. É preciso acabar com os privilégios dos funcionários públicos e dos políticos. Um cidadão só pode ter uma aposentadoria. E essa aposentadoria deve ter um teto. Ninguém poder receber proventos acima do teto, mesmo que essa pessoa seja um juiz.

Essa é uma contradição do nosso tempo, os agentes da justiça se sentem acima da própria justiça. Ninguém está acima da Lei, ela é para todos.

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