Doceira que envenenou quatro pessoas é condenada a 30 anos de prisão

O Tribunal do Júri de Curitiba condenou na madrugada da última terça-feira (08/08), a 30 anos e três meses de prisão em regime fechado uma doceira que tentou envenenar quatro pessoas. A ré Margareth Aparecida Marcondes foi considerada culpada por quatro tentativas de homicídio qualificado. A sessão de julgamento começou na tarde desta segunda-feira, sendo encerrada apenas à 1h40min desta terça-feira.

Para o cálculo da pena, foram consideradas as ocorrências de três qualificadoras no caso da tentativa de homicídio a uma das vítimas (motivo torpe, dissimulação e meio cruel por emprego de veneno) e duas no caso das demais três tentativas (motivo torpe e emprego de veneno), conforme previsão do Código Penal. O Ministério Público do Paraná, que atuou na acusação, obteve resultado favorável em todas as alegações oferecidas.

O crime ocorreu em março de 2012, quando a doceira enviou amostras de doces envenenadas a adolescente Thalita Machado Teminski, cuja família a havia contratado para fornecer doces para sua festa de 15 anos. Segundo apurado na época, a mulher, antes de fazer os doces, teria gasto o dinheiro que a família da vítima havia pago (R$ 7,5 mil) e então teve a ideia de enviar as amostras envenenadas na tentativa de adiar a festa. A ré chegou a ser presa, mas atualmente é monitorada por tornozeleira eletrônica.

Thalita (foto), na época ficou oito dias internada na UTI e sofreu quatro paradas cardíacas. Resistiu bravamente, superou esse trauma e hoje com 19 anos é estudante do curso de Direito.

 

Crédito da foto: Antônio Nascimento/Banda B

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