O Paraná Clube terminou o primeiro turno com 30 pontos em 19 jogos. Agora, no segundo, a meta da equipe é somar os mesmos 30 pontos em 17 jogos – até a 36ª rodada. O técnico do Tricolor, Lisca já traçou o plano ideal para o clube voltar a Série A. Esse planejamento, contudo, passa pela melhora no desempenho da equipe fora de casa, a começar pelo jogo do próximo sábado, às 19h, contra o Paysandu, no estádio Mangueirão.
“É um jogo importantíssimo, essa questão de jogos fora de casa não tem pressão sobre os jogadores até porque eu fiz apenas duas partidas. O importante é a gente pontuar independente se em casa ou fora. Estamos na meta de alcançar 60 pontos faltando duas rodadas. Nos falta 16 rodadas para essa meta e precisamos 30 pontos para ainda sobrar essas duas rodadas”, afirmou Lisca, durante coletiva à imprensa nessa semana.
Nas contas do treinador, o time precisa manter o excelente rendimento na Vila Capanema, quando fechou o turno como melhor mandante – seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota, um aproveitamento de 74,07%. Mas fora, a equipe somou apenas sete pontos, rendimento de 23,33%, o terceiro pior como visitante da Série B. Lisca projeta que para carimbar a passagem para a Série A o time vai precisar de quatro vitórias e dois empates nos nove jogos que fará como visitante no returno.
“Claro o que falta é o aproveitamento fora de casa, estamos em quase todos os números dentro dos cinco melhores, mas estamos no Z4 entre os visitantes”, avaliou o treinador. “Nós ganhando quatro e empatando duas fora de casa e vencendo seis das nove é a meta que não é absurda”, emendou.
Vinícius Kiss
Para colocar os planos em prática nessa rodada, o time está praticamente definido. O atacante Minho e o volante Zezinho estão contundidos e desfalcam a equipe. Gabriel Dias, ocupa a vaga na contenção, enquanto João Pedro e Vinícius Kiss, contratado recentemente do São Bernardo, disputam a vaga no ataque.
Dívida paga
Na manhã da última quinta-feira (17), o presidente do clube, Leonardo Oliveira veio a público informar que uma antiga e pesada dívida que perdurava na planilha financeira do clube foi quitada. Trata-se do débito de R$36 milhões e foi reduzida para R$4,5 milhões com o empresário do jogador Thiago Neves, Léo Rabello.
“Essa dívida totaliza por volta de R$ 40 milhões na época e foi uma catástrofe naquele momento. Negociamos com o Léo Rabello e fechamos a dívida em R$ 4,5 milhões, pagos R$ 4 milhões no ano passado e R$ 500 mil neste ano. Hoje o Paraná não deve mais um centrado a empresa Systema no caso Thiago Neves. Está resolvido um dos maiores problemas da história do Paraná”, comemorou o dirigente.
