De economia à saúde, combate e tratamento à dependência química atinge nível de preocupação global

O uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas vem atingindo níveis que preocupam mundialmente, mesmo sendo um fenômeno recorrente na história da humanidade, hoje é um grande problema de saúde.

O consumo de drogas é um problema para o dependente, mas tem atingindo o sistema de saúde que não dá conta do aumento de usuários. Segundo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, o gasto com a saúde pública com dependentes químicos passou os 100 bilhões de dólares no mundo todo.

Segundo o IPCA e Ministério da Saúde, (Índice de Preços ao Consumidor), a cada década o país gasta 9,139 bilhões para conseguir custear o tratamento dos dependentes químicos.

Foram mais de 605 mil internações realizadas por conta do uso de substâncias ilícitas. Em 2017, em torno de 900 internações compulsórias foram determinadas pela Justiça. Isso custa para o Estado cerca de R$ 20 milhões. Em 2015, foram 1020 internações demandadas, gerando gastos de R$ 30,9 milhões.

Com o aumento da necessidade de internações, aumenta-se a preocupação em torno dos números e busca-se uma maneira de tratar essa doença.

O aumento do consumo de drogas

A dependência química é uma grande preocupação no mundo todo e cresce a cada ano. De acordo com a ONU, cerca de 29,5 milhões de pessoas ao redor do mundo demonstram transtornos relacionados ao consumo de drogas, sendo um deles a dependência. Isto equivale a 0,6% da população global de adultos.

O consumo de drogas vem aumentado e representando cada vez mais uma parte da população Apenas uma em cada seis pessoas que precisa de tratamento o recebe, sendo que a maioria delas é oriunda de países desenvolvidos.

Dentre as drogas utilizadas pela população, a maconha é a mais usada com 183 milhões de usuários, ou seja, 3,8% da população adulta do globo. O consumo de cocaína chega a marca de 17 milhões e o de ecstasy o de 21,6 milhões.

As novas substâncias psicoativas também são um risco que anda sendo observado. São pouco conhecidas e expõe novos usuários a um conteúdo e a dosagens incertas. Os novos estudos demonstram o dobro no número de substâncias psicoativas.

Os opioides como a heroína apresentam os maiores riscos para a saúde, com 70% de chances de provocar malefícios para a saúde e são os que causam mais morte. Nos Estados Unidos é onde se concentra a maior parte da porcentagem de mortes por drogas no mundo, com 25%.

Boa parte dessas partes é por conta de opiáceos, em que a produção mundial aumentou no último ano. No mundo todo foram registradas pelo menos 190 mil mortes prematuras causadas pelo consumo de drogas, além de provocar a incapacidade de pessoas sã por conta da dependência química.

O https://www.grupocasoto.com br/tratamento-dependencia-quimica.php” target=”_blank” rel=”follow”>tratamento da dependência química vem sendo melhorado e difundido cada vez mais. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde em 2017 foram mais de 9 mil atendimentos realizados em São Paulo, mas em média apenas 30% dos usuários acabam concluindo os seus tratamentos.

A recuperação é diferente quando é trabalhada com responsabilidade e profissionalismo pelas clínicas de recuperação. Em 2014, om os números de atendimentos foram desembolados R$ 940,9 milhões como tratamento e com a manutenção de programas de prevenção do uso de drogas no país.

A média de gasto por pessoa é de R$ 12,9 mil. Em 2015 o número de internações motivadas pela dependência química no país foi de 53.530. A maioria dos dependentes químicos tem em torno de 20 a 40 anos e por conta do uso prolongado das substâncias químicas acabam tendo deficiências cognitivas, não conseguindo aprender uma profissão, o que dificulta ainda mais a sua reinserção no mercado de trabalho.

O tratamento é bem recebido por qualquer pessoa e qualquer um pode vencer a batalha contra as drogas e voltar a viver bem em sociedade. É por isso que o índice de recuperados consegue crescer quando se traz mais oportunidades e não discriminando, estigmatizando os pacientes.

É preciso entender que o dependente químico está passando por um momento doente e tudo o que ele precisa é de ajuda, passando por um momento vulnerável em que o tratamento é necessário.

Clínicas de tratamento para dependência química

Segundo a ONU, um a cada seis dependentes químicos com problemas graves tem acesso a programas de tratamento.

O objetivo é conseguir cuidar das causas biológicas da dependência química, mas também da parte psíquica e social. O tratamento passa por algumas etapas como a desintoxicação, psicoterapia, reabilitação e ressocialização do paciente.

A primeira etapa é a desintoxicação e o acompanhamento profissional médico ajuda a combater os sintomas da abstinência. Os profissionais auxiliam essa etapa que costuma ser bastante dolorosa para os pacientes.

A segunda etapa é a reabilitação psicológica, onde se trabalha com o paciente a sua capacidade de pensar com clareza, desenvolvendo a sua autoestima. Esta é uma parte muito importante do tratamento, pois é o momento que o paciente se vê de maneira saudável longe das drogas.

A terceira etapa é a reinserção social, em que o dependente químico volta a ter contato com a sociedade, carregando consigo uma visão mais positiva da vida. Ele começa a realizar visitas terapêuticas a família, retomando o contato.

O tratamento do dependente químico realizado pelo https://www grupocasoto.com.br” target=”_blank” rel=”follow”>Grupo Casoto é referência, pois consegue modificar o comportamento do paciente em relação a abstinência, utilizando-se de aconselhamento individual e familiar, informando o paciente sobre as substâncias que ele consome e a sua dependência.

Os tratamentos costumam se dar por períodos longos, pois é preciso fazer o usuário entender que diante das dificuldades e diante das antigas motivações que o faziam utilizar a droga, ele pode passar por elas sóbrio.

Os grupos de mutua-ajuda costumam ser muito funcionais para esse momento. Em um ambiente bem estruturado eles conseguem desenvolver as capacidades morais e sociais para retornar as suas atividades rotineiras