Quer melhorar sua saúde e qualidade de vida? Faça exercícios físicos

Por Sérgio Nunes, professor de educação física, personal trainer, especialista em atividade física, saúde e qualidade de vida, proprietário da QualiFis.

No artigo anterior foi mostrada a diferença entre Atividade Física e Exercícios Físicos. Neste daremos um pouco mais de atenção sobre a Importância do Exercício Físico.
Não desconsiderando o papel importante que todas as atividades físicas (movimentos não planejados, do dia-a-dia, modalidades esportivas eventuais, e sem objetivos específicos na saúde) têm em nossa vida, nosso foco principal quando queremos um incremento seguro e eficaz em componentes da nossa aptidão física, que se relaciona com diferentes capacidades físicas e estas por sua vez determinam o quão melhor ou pior estaremos preparados para o enfrentamento de todo os tipos de estresses (estímulos) diários, devem ser através de um plano adequado, semanal, de Exercícios Físicos. E o profissional capacitado e responsável para isso é o Professor de Educação Física.
O período da Revolução Industrial (1760 – 1840) fez com que a atividade laboral diária fosse reduzida em termos de quantidade e intensidade. Já em 1981, um estudo afirmava que 100 anos atrás a energia necessária pelo homem, para o trabalho, era de 90% da sua força muscular, e nesta data da pesquisa já correspondia a apenas 1%. Esta falta do movimento ou hipocinesia vem sendo mantida ou agravada ainda mais pela atual “era digital”. Concomitantemente, os hábitos das pessoas também mudaram, provocando modificações na qualidade de vida. Hoje, o próprio lazer é sedentário. E isso vem acontecendo precocemente, desde a mais tenra idade. A tecnologia associada à crescente urbanização provavelmente tenha estimulado tal fato, seja pela falta de espaço físico adequado, o ascendente modismo por diferentes formas de jogos eletrônicos, a miniaturização da tecnologia que está na palma da nossa mão – tudo se faz por aplicativos – e ainda a violência. Desta forma, cada vez mais, foi estimulado a inatividade física precoce. Se continuarmos neste ritmo, certamente, e não muito longe, nos tornaremos seres inoperantes e cronicamente doentes. Apesar de todo avanço na área da medicina.
Já existe consenso na literatura científica que a falta de movimento (hipocinesias) está relacionada com várias doenças crônico-degenerativas, pela diminuição da aptidão física, como: acidente vascular encefálico, câncer, obesidade, osteoporose, diabetes, hipertensão e as cardiovasculares. Estas doenças são consideradas de alto risco e estão aliadas a um conjunto de fatores (multifatoriais), que levam à deterioração progressiva da saúde e da qualidade de vida. Por ser multifatorial existe uma interação direta entre comportamento, meio ambiente, estilo de vida e perfil genético.
A solução para minimizar estes graves problemas não está em apenas deixar de ser sedentário. Alterações em hábitos e estilo de vida serão importantes para se alcançar um estado de saúde e qualidade de vida mais alto. Mas, focando em nosso propósito aqui, o movimento, é justamente por já estarmos em uma situação adoecida, estressada, enfraquecidos, com diferentes distúrbios e desequilíbrios neuromusculares, fisiológicos, metabólicos e até morfológicos, que somente a realização das atividades físicas corriqueiras não dará conta de resolver os problemas. Eventualmente podendo até agravá-los. Por isso a necessidade urgente de incrementar na rotina diária a realização de movimentos planejados, programados, sistemáticos e orientados. Os Exercícios Físicos.
Para compreender melhor os benefícios proporcionados por estes tipos de movimentos, temos que considerar algumas diferenças entre estas alterações. Os exercícios físicos tem a capacidade de modificar alguns parâmetros e componentes biológicos de duas formas: Mudanças ou efeitos agudos e crônicos.
As alterações mais imediatas ou agudas são verificadas nas análises de exames clínicos e laboratoriais de marcadores fisiológicos e metabólicos, como: frequência cardíaca, pressão arterial, colesterol, glicemia, etc. As alterações crônicas dizem respeito às adaptações morfológicas em tecidos e incremento das capacidades físicas, como: aumento de massa muscular e óssea, redução do tecido adiposo (gordura), desenvolvimento da força, da resistência, capacidade aeróbia, flexibilidade, coordenação motora, reflexo, entre outras.
Estes melhoramentos, agudos e crônicos, dos componentes relacionados, contribuem para o aprimoramento da aptidão física, que por sua vez tem causa direta na saúde. Resumidamente, pode-se dizer que programas mínimos de Exercícios Físicos são necessários para manter níveis funcionais, motores e morfológicos em uma desejável capacidade da aptidão física em relação à saúde. A prática regular de Exercícios Físicos, em todas as idades, é fundamental para minimizar o risco de incubação e desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, induzidas pela falta de movimento. Consequentemente possibilitando uma longevidade com maior saúde e qualidade de vida. PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS! E tenha um profissional por perto.
FAÇA A COISA CERTA!
AFINAL… A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!
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