Por Luiz Gustavo
A.W Tozer chamou isso de a “Teologia do Coração”. Não por estar relacionado a emoções, mas pelo fato de queimar de amor a Ele – como o próprio coração que ninguém o vê, mas sabe-se que dele verte vida. Assim é a nossa busca privada; uma “virada continua do dia (Gn 3.8)” a todo dia e a qualquer momento (Ah, o coração salta quando os ouvidos captam o som de sua Presença, não é mesmo?!).
Derramar-se nEle por anseio de tê-lo; esse é o maior paradoxo da alma humana; tê-Lo e buscá-Lo. É como Maria aos seus pés enquanto Marta queria fazer, Moisés ansioso pela sua Glória enquanto o povo queria apenas a Terra Prometida, é Davi sedento por moradia na sua Presença ou Pedro querendo armar tendas na Revelação de sua Luz, é também como João com a afeição de um irmão, reclinado no peito de Jesus enquanto Judas apenas queria, queria e queria, fosse isso ou aquilo (Porque querer se o melhor presente para um filho é e sempre será a Presença do Pai?)
De dentro para fora. Do secreto para o público. Do íntimo para o confidente. Paixão Santa e Anseio Divino é voltar para aquele Jardim! Mas, incapacitados de voltar, desceu até nós e hoje comunga conosco. E fez mais do que um tabernáculo no meio de nós, acendeu uma chama que mora em nós – que queima por Ele, nos leva até Ele e é alimentada por Ele.
Não é sobre 5, 10 ou 40m e nem algumas horas diárias, mas para uma vida toda e além dela mesma. Após Ele, deixei de conhecer “amor de momentos” para viver o Amor de toda a Eternidade – “Aqui é a nossa missão, mas o céu é o nosso lar!”. Que Jesus não seja apenas o Quarto Homem no fogo da fornalha, mas que Ele também seja as primeiras e últimas chamas no fogo do nosso coração!
