Por Bruna Rossani
Na alegoria da caverna do livro República VII – de Platão, o diálogo versa sobre algumas comparações acerca da perspectiva de alguém que viveu as seguintes condições:
“imagina homens em uma morada subterrânea em forma de caverna, provida de uma única entrada com vista para a luz em toda a sua largura. Encontram-se nesse lugar, desde pequenos, pernas e pescoço amarrados com cadeias, de forma que são forçados a ali permanecer e a olhar apenas para a frente, impossibilitados, como se acham, pelas cadeias, de virar a cabeça. A luz de um fogo aceso a grande distância brilha no alto e por trás deles;”
Podemos afirmar que é uns dos mitos mais famosos da filosofia, de todas as conclusões que podemos absorver de toda a obra, sejamos ousados em fazer nossas próprias comparações: Qual poderia ser então a visão dos que ali habitavam se não: sombras projetadas na parede a sua frente, por conta da luz que estava atrás? Se ali nasceram e permaneceram, como podiam imaginar as cores, ou como poderiam imaginar o que teria na superfície se a sua atual realidade se resumira a uma vida inteira na caverna – somente vendo a sombra do que era a vida verdadeira? Como você explicaria para alguém que nunca vira a cor, como é o verde? Ou o roxo?
O que poderiam esses homens na caverna pensar sobre os que saíram de lá? O que você pensa sobre aquela pessoa que declaradamente segue a Cristo? As vezes pode ser que alguém pense que são aqueles que tem que se privar de coisas, experiencias, se limitar, obedecer a um conjunto de regras, na verdade é que: se quer seguir um caminho, para que se possa provar dos céus ainda nessa terra.
Semelhantemente a uma caverna escura, vamos pensar em uma cela de uma prisão, o pecado sendo um pedaço de carne crua e estragada passada por debaixo da porta da cela, e Jesus é o cara que diz: vem, pode sair, eu já paguei a sua fiança.
Você renunciaria ao que tem hoje como bom por algo ainda melhor?
Mas se acha que a carne estragada é boa é porque ainda não provou do pão da vida. Para provar tem que sair da cela. Porque Jesus não te priva do pecado, Ele te liberta do pecado – algo que trás destruição. A cela está aberta enquanto você está vivo.
‘Jesus voltou a falar ao povo e disse: “Eu sou a luz do mundo. Se vocês me seguirem, não andarão no escuro, pois terão a luz da vida”. ‘ João 8:12
A luz da porta da caverna como a realidade versus a vida com Cristo sendo a vida verdadeira, a caverna pode ser tudo o que você acredita sobre algo, pode ser inclusive o que observamos como religião, ou conjunto de normas e regras a serem seguidas prometendo algo: faça isso ou aquilo para ir para o céu. Conceitos podem ser a caverna. Mas quero-lhes apresentar uma pessoa, não um conceito.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. João 14:6a
Se alguém diz que está se envolvendo com alguém, não é pronunciado, mas logo é esperado que os envolvidos tenham experiencias juntos, a cada dia se conheçam mais, é para isso que você é chamado, não a saber intelectualmente, mas a conhecer e se relacionar com a verdade.
É verdade que um só pecado de Adão trouxe condenação a todos, mas um só ato de justiça de Cristo removeu a culpa e trouxe vida a todos. Romanos 5:18
Estávamos condenados a viver e morrer na caverna, ou na cela, mas com seu sacrifício de morrer na cruz, Jesus pagou a nossa fiança, nos chamou para fora.
Acredite em mim, uma vez que você prova do amor de Jesus pela sua vida automaticamente você quer mais, e Ele é centro do seu querer, quando você sai da caverna você descobre que nasceu para ser filho, que Deus te fez único e especial com o seu jeito, com dons e talentos, e tem uma chamada para cumprir, a razão pela qual está aqui nessa terra. E que só Jesus pode dar a verdadeira liberdade.
‘Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. ‘ João 8:36
