Por Eliane Malpighi
Vivemos dias turbulentos, e mesmo tomando cuidado acabamos, ainda sem desejar, nos deixando envolver pelo clima tenso, pelas notícias desalentadoras e pelo desanimo das pessoas. Era assim que se encontrava a viúva da cidade de Naim que caminhava ao lado do caixão do seu único filho. Você já pensou o estado do coração de uma mulher que além de perder o marido, agora ia enterrar o único filho? Quem nunca experimentou essas perdas não pode imaginar! Mas, com certeza, os sonhos dela estavam dentro daquele caixão, pois o choro e as lamentações que ouvia naquele momento, não indicavam outro caminho, senão a morte dos planos e da própria esperança. Mas a história não terminou com um monte de terra sobre o esquife. Jesus estava naquela cidade. E quando Jesus aparece, a história sempre muda. “Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: “Não chore”. Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se! ” Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.” (Lc 7:12-15). Hoje é mais um dia em que Jesus está ao nosso lado e seu coração, como naquele dia, se move de compaixão por nós, desejoso de tocar no que já cheira a morte, para trazer ressurreição!
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