Longevidade

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Por Sérgio Nunes, professor de educação física, personal trainer, especialista em atividade física, saúde e qualidade de vida, proprietário da QualiFis.

O envelhecimento é um movimento (guarde este termo) natural da senescência (ação metabólica/fisiológica ativa, ao nível celular, que está em contínuo desenvolvimento/processo), que está relacionado com os “desgastes” que ocorrem por meio de uma programação genética que envolve a redução no tamanho dos telômeros (estruturas que protegem as extremidades dos cromossomos/material genético). O tempo não para, tudo está em movimento! A função dos telômeros, neste processo, é de impedir a deterioração do material genético, através da estabilidade estrutural do cromossoma de todas as nossas células do corpo. Quanto maior o telômero mais protegidos estamos. É nossa capa protetora. A perda completa deste, deixará em descoberto um material muito preciosos que está dentro do cromossomo: a codificação (DNA) para todas as células, funções e sistemas do nosso corpo. É “simplesmente” os códigos para a vida! Nossa vida! A perda desta proteção leva à degeneração do material genético contido dentro do cromossoma. E, nesta condição, o movimento é irreversível. O estrago feito não tem mais conserto. E isso causa a senilidade (processos patológicos da senescência) progressiva. Todo o organismo é afetado. Mas não se desespere! Podemos envelhecer com menos prejuízos. Este movimento natural da vida pode ser menos doloroso. Depende exclusivamente de cada um de nós!
Hoje, sabe-se que seu tamanho, do telômero, se relaciona com os diferentes usos mais ou menos adequados e de como o organismo foi capaz de promover sua renovação ou manutenção ao longo de um período de tempo. E isso tem relação direta com o Estilo de Vida ou Hábitos Diários que se leva e com o Meio Ambiente que se vive. A boa noticia é que podemos retardar este processo deletério. E alguns estudo até direcionam que em algumas condições especiais, desde que já não se tenha perdido por completo, pode até ser revertido em parte. Bom né? Isso nos capacita a ter um tempo de vida prolongado, ou seja, podemos aumentar a nossa expectativa de vida. E quem não quer viver mais? Quem não deseja ter uma maior longevidade?
Movimento… Este é um dos principais fatores que auxiliam na preservação do tamanho da capa protetora dos nossos cromossomas. A vida é movimento!
Portanto, não é somente viver mais; é também ter qualidade de vida na velhice. Pois o desenvolvimento das doenças relacionadas à senilidade tem como características o aumento de doenças crônicas e síndromes geriátricas, podendo levar a redução da expectativa de vida saudável, prejudicando a autonomia e a independência funcional do idoso. E a preservação destas capacidades funcionais deve guiar todo o nosso cuidado, com as diferentes linhas de ações, para alcançar um envelhecimento saudável. A autonomia é a capacidade individual de decisão e de comando sobre suas ações, e a independência é a capacidade de realizar atividades sem auxílio. Estas duas capacidades tem um poder fenomenal na autoestima e na confiança desta população. Isso não pode ser desprezado e muito menos perdido.
O comprometimento da capacidade funcional do idoso tem implicações importantes para a família, para a comunidade, para o sistema de saúde e para a vida do próprio idoso. Uma vez que a incapacidade ocasiona maior vulnerabilidade e dependência na velhice, contribuindo para a diminuição do bem-estar e da qualidade de vida dos idosos, levando-os ao isolamento e à depressão.
É praticamente um consenso entre os profissionais da área da saúde que a atividade física, através principalmente dos exercícios físicos, é um fator determinante no sucesso de todo o processo para um envelhecimento saudável, promovendo uma longevidade maior com muito mais prazer e menos problemas de saúde. E descobertas cada vez mais consistentes apontam a causa para isso acontecer: o movimento quando bem orientado, planejado, modulado para cada necessidade pontual e geral do indivíduo é um remédio que atua diretamente na capa protetora que guarda, dentro dos cromossomos, nosso material genético.
O exercício físico é capaz, portanto, de preservar e eventualmente até regenerar, aumentando a vida útil dos telômeros. Isso nos proporcionará maior longevidade! Movimento… lembre-se, isso fará toda a diferença.
Viver mais e com qualidade, autonomia e independência… esta é a chave para uma qualidade de vida desejada pela Geração Prateada (falamos dela no artigo anterior). Assim uma maior longevidade só será prazerosa quando for saudável em diferentes aspectos: social, econômico, psicológico, cognitivo (intelecto) e físico.
Qual será o seu movimento?
FAÇA A COISA CERTA!
AFINAL… A SAÚDE É O MAIS IMPORTANTE!
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