A minha poesia é Cristo, o Verbo Vivo

Foto: Reprodução

Por Luiz Gustavo

A mão que segura o fino fio da minha existência. A matriz que crepita as chamas do meu coração. O vento que move as velas dos meus dias. Oh, Senhor, meu Senhor, a Divindade na estatura de homem que venceu todas as dores como homem — carne da minha carne e vida para o meu espírito.
Tomou sobre si a solidão, a traição e o abandono — aspectos que me fazem te ver com olhos da empatia de quem sentiu o que eu senti. Pele da minha pele, coração do meu coração, vida da minha vida — tua alma pulsou a dor no mesmo tom em que a minha gritou, chorou como eu chorei e se alegrou como eu me alegrei. Nasceu como Deus, viveu como Homem e ressuscitou como Salvador.
O meu íntimo se rasgou por anseio a Ti quando me foi revelado que o seu se rasgou por amor a mim. De servo órfão de destino e pobre de motivos para filho remido em Cristo, banhado de Graças e selado para a Pátria Celeste — Peregrino de uma Terra que te pertence para um Reino que te Glorifica.
Incapaz de ir até Ti, desceu até mim. Dono de mim, serviu-me como servo. Oh, o seu amor foi o toque da amizade que eu nunca tive e que fui incapaz de conquistar por mim mesmo. Te sirvo com tudo que tenho porque me serviu com tudo que és. Meu Senhor, meu Salvador, fonte da minha existência, minha escrita e minha poesia, meu amor e minha alegria. Oh, dê-me Cristo ou dê-me nada. Está tão em mim quanto o meu próprio eu, mais vida que a minha própria vida, meu início, minha porta de acesso, meu caminho e meu fim. És tudo em todos e és tudo em mim!
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas eu tenho- vos chamado amigos, porque todas as coisas que eu ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” (João 15:15)

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