Por Leocimar Previdi
Após um dos sermões de Jesus, muitos de seus discípulos o deixaram porque suas palavras foram muito duras. E ao olhar para os doze, perguntou se eles também o deixariam como fizeram os outros. Simão Pedro com sua ousadia e coragem lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (João 6:68).
Pedro, um simples pescador que vivia da incerteza de seu sustento havia entendido tudo. Talvez antes de conhecer Jesus já haviam passado muitos dizendo ser o Messias por aquela região. Mas nenhum deles tinha palavras de vida eterna. O testemunho de Jesus era diferente, pois possuía vida. As palavras entravam por seus ouvidos e como chama, queimava seu espírito. A forma como Jesus vivia era o mais grandioso sinal de que Ele realmente era o Cristo, o Filho d Deus vivo.
Aquelas palavras, mesmo sendo duras, ecoaram em seu coração. Talvez refletindo no que havia deixado para trás para seguir Jesus, não encontrou nada que fosse capaz de tirar seus olhos da Eternidade a qual Jesus havia falado. Nunca em toda sua vida, alguém havia o cativado de tal forma. Jesus não tinha nada a oferecer além da Eternidade e Salvação. Não prometeu fortuna, nem bens, e muito menos um salário. Mas suas palavras eram o alimento que nenhum outro chegou perto de ter e oferecer.
Pedro escolheu o que ainda não podia ver, mas podia sentir. E no final de sua jornada terrena, ele percebeu que a morte já não era o final e sim o começo de todo o Eterno.
“Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.” (João 6:68)
