Por Luiz Gustavo
“Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.” — Marcos 10.20;21
O jovem rico dessa passagem possuía tudo e cumpria todos os mandamentos deixados por Moisés. Jesus ao olhar para ele, o amou porque a essência de Jesus é o Amor (o Filho sempre representa o Pai). Mas o Amor nos coloca a prova como provou o jovem rico. O jovem rico negligenciou o chamado da cruz. A cruz, maior do que qualquer riqueza deste mundo, pois a cruz nos concede o que dinheiro algum é capaz de pagar — Jesus.
Assim como Jesus agradou a Deus cumprindo todos os mandamentos, mas fulminou o cumprir deste agrado na obediência pela expiação da Cruz, porque era o seu chamado de vida terrena (Hb 5). O ápice de agradar a Deus é andar nos passos de Jesus e não de nossos próprios. Jesus olhou para o jovem rico e o amou, mas o jovem rico negou amá-Lo, pois negou segui-Lo (a ação que expressa a nossa fé sempre será um reflexo do amor); ele deixou o tesouro dos céus pelo tesouro do mundo, deixou o eterno pelo que é passageiro, o amor a Jesus pelo amor de coisas.
O jovem rico permaneceu; ele ficou com tudo, mas não lhe restou nada. Preferiu os mandamentos e os seus benefícios, a sombra do que a luz, o mundo do que a Jesus — a maior de todas as riquezas. Isso me faz pensar: o que está em nossos corações? Os anseios pelo que é do mundo, ou os vislumbres pelo que é eterno em Jesus?
