Por Luiz Gustavo
Aristóteles disse que a amizade é uma das virtudes mais importantes da vida e que, se ela não possui toda a felicidade do mundo, ela é responsável por, no mínimo, metade dela. Há momentos na trajetória da vida que deixam insígnias no mais âmago da nossa alma. Marcas que, apesar do tempo, continuam a crepitar calor, luz, alegria e esperança.
Na vida eu aprendi que minhas falhas dão vazão para a valorização das qualidades do outro, pois o que eu não consigo, o outro possui. “Juntos vamos mais longe”, parece um jargão, mas é uma verdade máxima. Na Bíblia eu aprendi que é melhor serem dois ou mais e que um cordão de 3 bordões não se rompe facilmente — há força, valor e conexão na união. O que aprendemos nisso como pessoas vai além da função que realizamos, pois forjam corações e constituem histórias.
Erramos, aprendemos, ensinamos e crescemos juntos (com muito trabalho, mas também com muita amizade). Às vezes, noites sem dormir forjam amigos mais chegados que irmãos. Nunca é preciso citá-los, pois é fácil perceber essas mesmas chamas crepitando em seus olhares quando você os encontra. Salvos pela Graça e aperfeiçoados pela Graça — e é um privilégio compartilhar essa Graça com todos os que partilham a vida conosco. De fato, levamos um pouco de cada um enquanto deixamos um pouco de nós — essa é a troca de maior valor!
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês.” — Rm 12.10
