Assim como a corça anseia por águas

Foto: Reprodução

Por Leocimar Previdi

 Assim como a corça anseia pelas águas correntes, também minha alma anseia por ti, ó Deus!” (Salmos 42:1)
Durante grande parte da minha vida me questionei qual seria o significado que o salmista queria passar ao escrever que sua alma anseia por Deus assim como uma corça anseia pelas águas correntes. Tomado pela curiosidade fui tentar entender o porquê a corça deseja ardentemente estar próximo a um ribeiro.
O fato é que com o passar dos dias, o animal começa a apresentar um odor forte que é facilmente percebido pelos seus predadores. Na tentativa de fuga, a corça se submerge em águas correntes deixando apenas o focinho para fora d’água. Enquanto isso, seus predadores permanecem na margem por horas e horas até se cansarem e fracassadamente vão embora.
Assim como a corça procura as águas de um rio para se proteger dos predadores a sua volta, nossa alma deve ansiar pela presença de Deus. Quando nossos inimigos vierem nos atacar e o odor dos nossos pecados começarem a ficar forte, devemos correr desesperadamente aos braços de Deus e nos escondermos em suas águas profundas. A Palavra nos diz que aquele que crê em Cristo e no Espírito Santo, do seu interior fluirão rios de água viva. Aquele que permanece em Deus não necessita mais estar à procura das águas correntes, pois elas agora fluirão de dentro dele. Seus inimigos não podem mais fazê-lo mal algum, e fracassadamente voltarão para casa.
A corça anseia pelas correntes das águas. Os pássaros por ninhos para se abrigar. Os répteis, do chão para se rastejar. E nós pela fé, para termos posicionamento seguro de nossa esperança em Deus.”

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