Por Luiz Gustavo
“Deus é amor’’ – E Ele é, mas que essa frase não seja um jargão para você agir de acordo com os seus próprios desejos. O sexo desenfreado gera doenças transmissíveis e pessoas morrem por conta disso. Alguns de seus efeitos colaterais são as muitas crianças que crescem sem pais ou mães – separados pela falta de compromisso de uma vida toda a dois por conta de uma noite de diversões levadas por impulsos sexuais, que logo passam. A mentira corrói o outro e a si mesmo em prol de ganhos pessoais – ter caráter virou sinônimo de ‘’antiquado’’. Não procuramos mais fazer a vontade de Deus, mas a vontade de homens – e esta muda como ondas ao mar, mas a vontade de Deus permanece para todo o sempre, em eternidade. Fazer o que bem entender é expressar que o Deus ao qual você serve é o seu próprio eu transvestido de ‘’divindade’’ – são ídolos com a forma do seu coração, talhados com a força dos seus desejos. A frase “Deus é amor’’ continua a fluir dos lábios destes que cometem essas ações, mas tais ações não coincidem com a totalidade de quem Deus é. Deus é amor, mas Deus não é libertinagem – é liberdade, e toda liberdade exige responsabilidade.
Não muito longe disso, havia os gregos, romanos e tantos outros povos antigos que criavam deuses para cada uma de suas promiscuidades. Os seus deuses não passavam de perversões pintadas de divindades para que quando eles as praticassem, se sentissem como deuses – desculpas para fazerem o que bem entenderem e quando bem entenderem como que para vontades divinas, lançando o cargo dessas culpas para os seus “deuses’’ e não para si mesmos. Promiscuidades convertidas em adorações para que adorassem na facilidade dos seus próprios prazeres. O quão diferente é do nosso tempo atual? Mudam-se os tempos, mas o pecado continua sendo pecado e Deus continua sendo Deus! Deus é amor, mas esse amor abomina o pecado e quem o peca – pois não se separa o pecado do pecador. A Glória de Deus é, portanto, revelada na transformação do pecador ao santo – quando aceitamos a Cristo, passamos a ser os instrumentos da revelação de Quem Ele é e não de quem nós somos.
Se você não entende o quão pecador é, você nunca entenderá o quão Gracioso Deus é. As pessoas falam de Deus de uma maneira distante e afastada, como que de uma “distância segura’’ porque Deus é Luz e quando mais próximo dessa Luz, mas você se entende como pecador. E se ver como pecador dói, pois ao entender que somos pecadores entendemos que precisamos mudar e nem todos querem ou estão dispostos a mudar porque adoram a maneira como vivem. Se falamos de um Deus que é amor e vida, por que nossas ações continuam a gerar mortes e sofrimentos irresponsáveis? Deus é amor, mas quando você encontrar o verdadeiro sentido desse amor, você jamais será o mesmo. Jesus morreu por amor como cordeiro, mas Ele ressuscitou em amor como um leão.
“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.’’
Romanos 5.20;21
