Só há sede após o primeiro gole — A vida não é mais a mesma uma vez que você O experimenta

Foto: Reprodução

Por Luiz Gustavo

O frio instiga a falta do sol e também do calor. Desperta o interesse que outrora estava adormecido pela abundância do mesmo. Segundo Saint- Exupery, o que torna atraente o deserto é saber que nele há fontes frescas a serem encontradas.
A falta nos exercita. A sede nos move. A dificuldade nos fortalece. A dor desperta o que está em oculto. A experiência (não de tempo, mas de saboreio) é o parâmetro que pavimenta a estrada do vigor, da busca e do contentamento íntimo – e ela nos faz ir além. A frase “Tudo que não é eterno, é eternamente inútil” de C.S. Lewis cabe bem aqui. Quem prova do eterno sabe o que é passageiro, o que é temporal não pode tomar conta do atemporal.
Somos neblina esperando o amanhecer de todo o sempre. E ele logo vem, logo chega. A espera pode ser longa, mas o tempo é breve. Essa vida, mesmo que deleitosa, não passa de um aperitivo para o banquete de vida eterna nos céus (1Ts 4.17). Ao mesmo tempo que a Palavra de Deus é o nosso alimento espiritual, ela também requinta o apetite pelo que é do espírito – não nosso, mas o de Cristo. Não nos apeguemos a migalhas, a avidez que sentimos e que nos move não é suprida com tão pouco – mas com o Pão e a Água da Vida, Jesus.
“No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.” (Tg 4:14-15)

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